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Pesquisadores da Fapemat levam capacitação sobre agroecologia e geotecnologia a indígenas do Médio Xingu

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Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com o Governo do Estado, levaram capacitações sobre agroecologia e geotecnologia ao povo Ikpeng, do Território Indígena do Xingu.

As oficinas também envolveram debates e trocas de técnicas e conhecimentos, visando a recuperação e melhoria da capacidade produtiva dos solos no entorno das aldeias Mygu e Arayo, e fazem parte do projeto de extensão tecnológica da área de recursos florestais, do campus Sinop da UFMT, sob coordenação da professora doutora Onice Teresinha Dall Oglio.

A partir de demandas levantadas pelas lideranças indígenas e professores da Escola Estadual Central Indígena Ikpeng (Escola Amure), o grupo de pesquisadores definiu ações como a formação continuada de professores indígenas em agroecologia. As oficinas envolvem a caracterização da fertilidade dos solos, produção de biocompostos (compostagem, bioinsumos e fertilizantes), adubação verde, manejo de sistema agroflorestal, gestão e planejamento da paisagem com monitoramento de fauna e uso de geotecnologias para gestão do território.

“A área onde vive o povo Ikpeng, conectada com as florestas, abriga uma das mais ricas biodiversidades do planeta. No Xingu, os modos de vida tradicionais dos povos são mantidos com a preservação das florestas, o que contrasta com o modelo econômico de uso intensivo e grandes monoculturas desenvolvidos no seu entorno”, ressalta a coordenadora do projeto, professora e doutora Onice Teresinha Dall Oglio.

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Ao longo de 10 meses, os pesquisadores realizaram quatro expedições para alinhamento e realização do projeto, definindo que estudantes do ensino médio e egressos da escola indígena deveriam ser o foco prioritário do projeto, que foi intitulado de “Troca de Saberes: Fertilidade do solo nas roças e paisagens tradicionalmente manejadas pelos Ikpeng no médio Rio Xingu”. O projeto também conta com parceria da Embrapa Agrossilvipastoril.

A coordenadora do projeto observa que a organização do povo Ikpeng se dá por unidade familiar, em que cada família faz seu roçado e cuida do seu quintal, onde são produzidos os alimentos.

“Nesse sentido, o aprendizado será levado às famílias pelos estudantes que serão os multiplicadores das tecnologias e dos métodos abordados pelo projeto, inserindo novos conhecimentos e técnicas de manejo na forma de conduzir os plantios e os sistemas agroflorestais, levando um aumento na fertilidade do solo, e consequentemente, na diminuição da insegurança alimentar dessas famílias”, pontua.

“O projeto possibilitou uma troca de conhecimentos técnico e científico com os saberes tradicionais, e, assim, foi possível a disseminação de tecnologias sobre manejo agroecológico dos solos, e técnicas e formas de medir as populações e calcular a abundância para monitoramento da Fauna. Também foi debatida a riqueza e a diversidade de insetos e árvores na região e a importância de cada um para o funcionamento dos ecossistemas, com respeito a cultura e os saberes tradicionais”, acrescentou a coordenadora.

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Após as oficinas, foram criados materiais com os temas “Animais caçadas na vida e cultura do povo Ikpeng” e “Insetos na vida e cultura do povo Ikpeng”, que servirão como guias para os replicadores do projeto na Escola Indígena Amure. Além dos habitantes das aldeias Moygu, Arayo e do Polo Pavuru, estudantes de outras aldeias que estudam na Escola Amure também serão beneficiados.

Fonte: Governo MT – MT

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Sebrae/MT impulsiona pequenos negócios da gastronomia local com “Resenha Cuiabana”

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Com foco no fortalecimento da economia local e na valorização dos sabores regionais, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT) promove a “Resenha Cuiabana”. O evento, que será realizado nos dias 27 e 28 de junho, no Goiabeiras Shopping, em Cuiabá, e contará com hambúrgueres, doces típicos de festa junina, bebidas e pratos tradicionais da culinária local.

A expectativa é de receber cerca de 2 mil pessoas ao longo dos dois dias de programação. De acordo com Lucas Vasconcelos, gestor regional de Alimentos e Bebidas do Sebrae/MT na Baixada Cuiabana, a proposta é criar um ambiente de convivência, troca de experiências e geração de oportunidades para negócios que expressam a identidade da capital e de seu entorno.

“A Resenha Cuiabana foi idealizada para valorizar a identidade regional e proporcionar um entretenimento acolhedor para todas as famílias, destacando o que há de mais autêntico na nossa identidade”, diz Vasconcelos.

Segundo o gestor, a Rota da Cerveja Artesanal será um dos principais destaques da feira. “Com o circuito, os empreendedores poderão alcançar novos perfis de consumidores e fortalecer a cadeia produtiva, atraindo mais turistas para o estado”, complementa.

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Uma das participantes da Resenha Cuiabana é a empresária Thamme Iaworski, proprietária do restaurante D’Marias. Para ela, a feira é uma oportunidade de popularizar sua receita de maria izabel e farofa de banana e aumentar o faturamento.

“Além de ampliar a receita e nos comunicar com um público de todas as idades, vamos oferecer descontos para os clientes que quiserem conhecer nossos produtos”, antecipa.

Ao todo, oito pequenos empreendedores da gastronomia estarão na “vitrine” da exposição: cervejarias Cuiaverá e Xaraes, Rock Burger, Loul Doces, Duda Espetos, D’Marias, Pipocake e Pitadinhas de Amor.

O evento já integra o calendário afetivo do Goiabeiras Shopping, promovendo encontros que celebram as raízes cuiabanas e fortalecem os laços com a nossa cultura.

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