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PF arquiva denúncia de delator sobre caixa 2 de ex-governador de MT

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Mais um dos nove inquéritos instaurados contra o ex-governador Pedro Taques (SD)para investigar denúncias de supostos crimes de caixa 2 na campanha de 2014 não foi adiante por ausência de provas e elementos que pudessem confirmar as denúncias do delator Alan Malouf. Com isso, a Polícia Federal (PF) descartou a existência de caixa 2 em doações de R$ 500 mil feitas pela empresa HL Construtora.

Nas denúncias formuladas em seu acordo de delação premiada, o empresário Alan Malouf, que foi coordenador da campanha vitoriosa de Pedro Taques em 2014, apontou diversas doações de empresas que posteriormente não teriam sido declaradas na prestação de contas.

No caso da HL Construtora Ltda, Malouf relatou que a empresa doou R$ 500 para a campanha e que tal valor não constou na prestação de contas. O inquérito foi instaurado pela Polícia Federal por determinação da Justiça Eleitoral visando confirmar ou descartar a denúncia do delator.

Ocorre que a Polícia Federal petição anexada ao inquérito nesta terça-feira (11) informou que não obteve nenhuma prova capaz de atestar a veracidade do crime de caixa 2.

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“Logo, as informações coletadas até o presente momento revelaram que não há linha investigativa idônea capaz de fomentar a continuação da apuração policial. Além disso, os fatos ocorreram no ano de 2014, o que demonstra a impossibilidade investigativa do presente inquérito policial, restando prejudicada a afirmação da existência de materialidade e de autoria delitiva”, consta no relatório assinado pela delegada Karoline Araujo Diniz.

Dessa forma, a Polícia Federal encerrou as investigações e encaminhou relatório para um magistrado da Justiça Eleitoral decidir pelo arquivamento após o Ministério Público Eleitoral emitir parecer nos autos.  De todo modo, a PF informou que permanece à disposição para realização de eventuais novas diligências que vierem a ser solicitadas pelo MP Eleitoral ou pela Justiça Eleitoral.

FONTE/REPOST: FOLHAMAX

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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