MATO GROSSO
PF volta retirar garimpeiros e destruir máquinas em terra indígena em MT
MATO GROSSO
Polícia Federal, em operação conjunta com a PRF, o Exército Brasileiro, Funai , Força Nacional e Ciopaer, deflagra a operação Alfeu V, com o objetivo de desocupar o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, localizada entre os municípios de Conquista D´Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado do Mato Grosso.
Indígenas da etnia Nambikwara são pressionados há 30 anos por garimpo ilegal de ouro na região. Os policiais cercaram a Terra Indígena e bloquearam os acessos a fim de coibir a prática ilegal do garimpo. Mais de 100 agentes públicos das diversas forças atuam na operação no momento, incluindo aeronaves e embarcações públicas.
O objetivo da Polícia Federal é apreender as máquinas utilizadas no processo de garimpo e identificar os responsáveis e ocupar a região, de forma a fazer cessar a atividade garimpeira e evitar uma nova onda de mineração irregular na terra indígena.
Destaca-se que a operação é subdividida em duas fases. A primeira fase se inicia às 6 horas, neste sábado, 19 de março, e será finalizada segunda feira, às 6 horas. Essa fase é constituída pela busca de maquinários que são utilizados no garimpo ilegal, bem como a destinação desses equipamentos, se for o caso, para as prefeituras da região. A segunda fase será composta pela destruição e inutilização dos maquinários os quais forem inviáveis a retirada da área do garimpo. A decisão de destruição dos maquinários é da 2ª Vara de Justiça Federal de Cáceres .
O garimpo ilegal promove a destruição da vegetação local, a contaminação dos rios com mercúrio (utilizado na separação do ouro), além de alterar o fluxo das águas na região.
A Polícia Federal tem trabalhado na preservação da fauna e flora brasileira, protegendo as terras públicas da união e coibindo crimes ambientais, como o desmatamento, a extração ilegal de minério e a usurpação de bens da união.
FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHAMAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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