MATO GROSSO
PM prende homem com mais de 200 porções de drogas no bairro Pedra 90
MATO GROSSO
Policiais militares do 24º Batalhão prenderam, na noite desta sexta-feira (08.07), em Cuiabá, um homem de 20 anos por tráfico de drogas. Na ação, a PM retirou de circulação mais de 200 porções de entorpecentes como maconha, pasta base e cocaína, além de apreender R$ 850,00 em dinheiro.
Conforme o boletim de ocorrência, por volta de 22h15, a equipe do 24º BPM recebeu denúncias sobre tráfico de drogas em uma distribuidora do bairro Pedra 90. Imediatamente, os policiais militares se deslocaram até o endereço informado e flagraram o momento em que o suspeito adquiria entorpecentes de um outro homem, apontado como o proprietário da distribuidora.
Foi feita a abordagem, quando o dono do estabelecimento fugiu, deixando uma mochila no local, enquanto o outro suspeito foi detido e revistado. Em sua posse, encontrada uma porção de maconha.
A PM revistou também vistoria a mochila deixada pelo suspeito foragido, onde encontrou mais de 150 porções de cocaína, de pasta base e maconha, além de duas balanças de precisão, cinco celulares e R$ 850,00 em dinheiro.
Diante da situação de flagrante, o suspeito detido foi encaminhado para a Central de Flagrantes, junto com todo o material apreendido, para o registro do boletim de ocorrência e as demais providências cabíveis do caso.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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