Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Polícia Civil apura denúncias de crimes de violência contra idosos em Cuiabá

Publicados

MATO GROSSO

A Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa de Cuiabá iniciou, nesta sexta-feira (14.06), um trabalho de apuração de denúncias de crimes que tem como vítimas pessoas idosas.

A ação integra os trabalhos da Operação Virtude, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em todo o país, entre os dias 10 de junho a 12 de julho, para intensificação de ações preventivas, educativas e de combate à violência contra idosos.

Em Mato Grosso, os trabalhos são coordenados pela Coordenadoria de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis, da Polícia Civil.

O início dos trabalhos que apuram denúncias marcam o ‘dia D’ da operação, 15 de junho, em que é comemorado o Dia Mundial de Conscientização e Combate à Violência contra a Pessoa Idosa. As ações serão realizadas por policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Pessoa Idosa com apoio de equipes de outras delegacias da Regional de Cuiabá.

As informações dos casos apurados foram recebidas em diferentes canais de denúncias como, Disque 100, do Ministério da Justiça e pelo 197, número de denúncias da Polícia Civil, via Ciosp, Conselho Estadual do Idoso, Ministério Público e Secretaria Municipal de Serviço Social de Cuiabá.

Leia Também:  Secel realiza quinta e última etapa regional dos Jogos Abertos Mato-grossenses 2023

Segundo o delegado titular da Delegacia do Idoso, Marcos Veloso, a previsão é que durante o período da operação sejam verificadas mais de 40 denúncias de situações de violência contra idosos, somente na Capital.

Nesses 30 dias também serão realizadas palestras orientativas, e visitas técnicas a Instituições de Longa Permanência de Pessoas Idosas (ILPI) de Cuiabá.

Além dos policiais da Delegacia do Idoso de Cuiabá, participam das ações, equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada do Consumidor e 3ª Delegacia de Polícia de Cuiabá.

Denúncias

Em Cuiabá, a Polícia Civil conta com a Delegacia Especializada de Delitos Contra a Pessoa Idosa (DEDCPI), situada na avenida Dante Martins de Oliveira, no bairro Planalto, para denúncias de maus-tratos e outros crimes contra idosos. Os telefones são (65) 3613-8940 e 98173-0594.

Leia Também:  Seis municípios de MT apresentam aumento superior a 70% no PIB, aponta relatório

As denúncias de violência contra a pessoa idosa também podem ser feitas em qualquer Delegacia de Polícia Civil, na Delegacia Virtual, por meio do 197, da Polícia Civil, ou Disque Nacional 100.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Sinop registra janeiro com mais mortes na série histórica e óbitos ‘violentos’ crescem, aponta Anoreg

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Ministro de MT diz que ações em prol do agro aproximam "barões" de Lula

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA