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Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão domiciliar em Cuiabá e Várzea Grande

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Sete mandados de busca e apreensão domiciliar, com foco no combate a crimes de furtos em agências bancárias, foram cumpridos, na manhã desta quinta-feira (21.07), pela Polícia Civil, em trabalho realizado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

A operação tem o objetivo de colher provas e apreender produtos de crime, aparelhos celulares, documentos, ferramentas e outros objetos ilícitos, como armas de fogo, que possam auxiliar nas investigações em andamento na GCCO.

As ordens judiciais foram expedidas pelas comarcas de Cuiabá, Várzea Grande e Nobres, e cumpridas nos bairros Nossa Senhora Aparecida, Jardim Fortaleza e Osmar Cabral, em Cuiabá, e bairros Parque do Lago e Centro na cidade de Várzea Grande.

O cumprimento das ordens judiciais de busca resultou na apreensão de uma arma de fogo e na prisão em flagrante de um casal.

Investigações

Os mandados têm como base na tentativa de três furtos qualificados, que estão sendo investigados pela GCCO. Os crimes ocorreram no primeiro semestre de 2022, sendo dois deles em Várzea Grande e um na cidade de Nobres.

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Nas investigações, ficou comprovado que os três crimes foram praticados da mesma forma, ou seja, os suspeitos invadiram as agências bancárias no período noturno para o arrombamento de caixas eletrônicos, utilizando ferramentas, como furadeira industrial conhecida como “serra-copo”, porém não conseguiram êxito na empreitada criminosa.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos nos crimes.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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