MATO GROSSO
Polícia Civil e Bombeiros localizam corpo de criança assassinada em Colíder
MATO GROSSO
A Polícia Civil e equipes do Corpo de Bombeiros localizaram na manhã desta segunda-feira (06.03) o corpo da criança de cinco anos, morta na última sexta-feira em Colíder, no norte do estado. Equipes da Delegacia da Polícia Civil e bombeiros da região estavam no terceiro dia de buscas.
“O local é cheio de pedras e logo depois tem um córrego, que desce dez metros até essa parte da mata, onde foi encontrado o corpo da vítima”, explicou o delegado Breno Houly, acrescentando que o local onde estava a vítima não batia com a informação fornecida anteriormente pelo autor do crime.
O corpo da criança foi localizado em uma mata, na MT-320, próximo a uma pista de motocross, distante 27 quilômetros do ponto onde, inicialmente, o autor do crime teria dito que deixou a vítima.
“Tivemos que procurar por mais imagens da concessionária da rodovia que pudessem auxiliar nas buscas e descobrimos que o autor mentiu sobre a localização”, informou o delegado de Colíder.
O autor do crime, de 33 anos, foi preso em flagrante no sábado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, e disse aos policiais que teria jogado o corpo da criança no Rio Carapá. Contudo, nas buscas realizadas no sábado e domingo no local indicado, não foi localizado o corpo do menor.
O delegado Breno Houly explica que J.E.S. foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado (meio cruel) e ocultação de cadáver. Durante interrogatório, o suspeito confessou o crime, mas alegou não se lembrar do motivo de ter cometido o homicídio.
Desaparecimento
D.H.P., de cinco anos, desapareceu na tarde de sexta-feira (03.03), depois que o criminoso a levou da frente da residência, onde a vítima brincava com o irmão. O suspeito disse aos policiais civis que depois de sair com a criança na motocicleta, foi até próximo ao rio, sufocou o menor e jogou o corpo no rio. Nas buscas, durante o fim de semana, as equipes encontraram apenas um par de sandálias da criança, no meio da mata, próximo ao rio.
Durante as diligências pelo paradeiro do menor, a equipe da Delegacia de Colíder reuniu imagens de câmeras de segurança de diversos locais que mostram o suspeito chegando na rua em que morava a vítima, conversando com a criança e depois a levando em uma motocicleta. Ele teve um relacionamento anterior com a mãe da vítima e tinha confiança das duas crianças, filhos da ex-namorada. O suspeito se aproximou de motocicleta, que ele pegou de um colega de trabalho, e parou em uma esquina perto da casa da criança, que ao vê-lo, se aproximou.
O menor foi então colocado na garupa da motocicleta. Em depoimento, ele disse que falou à criança que ia comprar uma marmita. O suspeito se dirigiu em direção à rodovia em sentido à cidade de Nova Canaã do Norte e parou na primeira ponte, levando a criança até a beira do rio, dizendo que mostraria peixes para ela. O criminoso, então, sufocou a vítima e depois que ela desacordou, amarrou uma corda na perna da criança, com uma pedra e levou o corpo até o meio do rio
Após reunir as informações, a Polícia Civil localizou o suspeito em Colíder, que foi preso em flagrante. Em entrevista preliminar, ele confessou os crimes e informou que deixou o corpo da criança no rio.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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