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Polícia Civil e Procon apreendem 170 camisetas de time falsificadas em loja em Várzea Grande

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Mais de 170 camisetas de times de futebol falsificadas, sendo que a maioria do Cuiabá Esporte Clube, foram apreendidas nesta quinta-feira (27.06) em uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e do Procon Estadual.

A operação foi realizada em uma loja em Várzea Grande após denúncias recebidas. No local, as equipes confirmaram a veracidade das denúncias, encontrando as camisetas falsificadas, que eram vendidas na loja e pela internet por R$ 49,99.

Foi instaurado inquérito policial na Delegacia do Consumidor, e o proprietário da loja responderá por crimes previstos na Lei Geral do Esporte, crimes contra a propriedade de marca e concorrência desleal, cujas penas podem ultrapassar cinco anos de prisão.

Após a perícia no material e a conclusão das investigações, as camisetas apreendidas serão doadas pela Polícia Civil a crianças e adolescentes carentes de programas e organizações sociais sem fins lucrativos em Cuiabá e Várzea Grande.

O delegado titular da Decon, Rogério Ferreira, destacou que, devido aos prejuízos causados aos times, fabricantes de produtos originais e à geração de empregos, a Polícia Civil de Mato Grosso intensificará o combate à pirataria de camisas de times de futebol.

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“Para o jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo nesta quinta-feira, a segurança no entorno da Arena Pantanal será reforçada para monitorar e prender suspeitos vendendo camisetas piratas ou praticando outros crimes, como cambismo, furto e roubo ao redor do estádio”, afirmou o delegado.

De acordo com informações da CBF, o futebol brasileiro representa 0,72% do PIB nacional, totalizando R$ 52,9 bilhões anuais. Estudos indicam que 37% das camisas de times de futebol vendidas no Brasil são falsificadas, prejudicando os clubes de futebol brasileiro, especialmente a equipe do Cuiabá em Mato Grosso.

Denúncias

Consumidores que forem vítimas ou desejarem denunciar crimes contra as relações de consumo podem contatar a Decon pelo telefone (65) 3613-8923 ou pelo e-mail: decon@pjc.mt.gov.br.

Denúncias anônimas também podem ser feitas pelo telefone 197 da Polícia Civil ou registradas em qualquer Delegacia de Polícia de Mato Grosso, ou ainda pela Delegacia Virtual.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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