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Polícia Civil transfere a Mato Grosso autor de homicídios no Shopping Popular

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A Polícia Civil de Mato Grosso transferiu para Cuiabá, nesta quinta-feira (28.03), o autor do duplo homicídio ocorrido dentro de um centro de comércio popular, em novembro do ano passado, na capital. 

S.J.P., de 36 anos, foi preso por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, na última segunda-feira (25). Com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas de Segurança Pública (Ciopaer), ele foi recambiado para a capital mato-grossense. 

Em coletiva à imprensa nesta quinta-feira, o delegado responsável pelas investigações, Nilson André Farias, detalhou a prisão e destacou que o autor dos crimes confessou ter recebido R$ 10 mil para a execução do homicídio do comerciante Gersino Rosa dos Santos. A outra vítima, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, foi atingida no momento da execução, pelo mesmo disparo. 

“Chegamos a esse autor do crime após uma denúncia que nos forneceu alguns dados que possibilitaram a identificação, pois, até então, não tínhamos qualquer qualificação do autor. Com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, conseguimos apurar outras informações e a partir daí representamos pela prisão temporária, que foi cumprida nesta semana”, explicou.

Durante o interrogatório, realizado na Delegacia de Homicídios de Uberlândia, ao autor do homicídio detalhou que nunca esteve anteriormente em Mato Grosso, e veio ao estado apenas para executar o homicídio. Ele afirmou que, após o crime, retornou de ônibus para sua cidade natal, Uberlândia, onde recebeu o valor combinado e entregou a arma, uma pistola de calibre 9mm, a quem o contratou.

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“Ele tinha dívidas altas e precisava de dinheiro, então aceitou a cooptação feita por uma pessoa conhecida, também de Uberlândia, para executar o crime. Segundo ele, foi a primeira vez que cometeu um crime desse porte. O autor não é um executor profissional e as imagens avaliadas na investigação mostram que momentos antes ele chegou a ficar inseguro para efetuar o crime”, complementou o delegado Nilson Farias.

Após sua transferência a Cuiabá, S.J.P. foi apresentado em audiência de custódia com o Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital, para ser designado em qual unidade prisional ele ficará custodiado.

O delegado Nilson Farias pontuou que a investigação passa agora à segunda fase, que é levantar informações para chegar aos demais envolvidos no crime, que agiram como intermediador e mandantes.

“A partir de agora, tudo é uma possibilidade, na linha investigativa, para esclarecer a motivação, seja de possível envolvimento com o crime organizado, passional ou ligado ao contrabando de cigarros. Nada será descartado nessa apuração”, afirmou.

O crime

Gersino Rosa, de 43 anos, e Cleyton Paulino, de 27 anos, foram assassinados no dia 23 de novembro, dentro do Shopping Popular, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.

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Desde o registro dos homicídios, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas para identificar o autor do crime e também chegar a seu paradeiro.

As investigações apontaram que o alvo do executor era o comerciante Gersino, proprietário de uma banca de produtos eletrônicos no centro comercial. Já a vítima Cleyton Paulino era funcionário de outra loja no shopping. A segunda vítima foi atingida durante a execução de Gersino, com o mesmo disparo. 

Logo após o registro dos homicídios, a equipe da DHPP localizou uma camiseta branca nas imediações do shopping, usada pelo executor do crime, conforme mostram imagens do circuito de câmeras de segurança.

A camiseta foi encontrada durante varredura nas proximidades do shopping para identificar as rotas de fuga utilizadas pelo criminoso. Ela foi abandonada pelo suspeito na tentativa de despistar as buscas pelo atirador.
 

Fonte: Governo MT – MT

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CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras

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O Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) está reforçando as orientações sobre a nova forma de identificação das Unidades Consumidoras (UCs), implantada recentemente pelas distribuidoras em diversas regiões do país. A atualização tem como objetivo padronizar os cadastros, aumentar a precisão nos atendimentos e aprimorar o controle das informações no setor elétrico.

A mudança foi determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), como parte de um processo mais amplo de modernização dos serviços de distribuição e digitalização do relacionamento com o consumidor. Uma das medidas adotadas pelo conselho é entrega de folder informativo com as orientações sobre a mudança. O prazo de conclusão para a padronização é 31 de dezembro.

Essa padronização traz benefícios diretos para os clientes e para o setor como um todo. Entre eles, está a melhoria no processo de cadastramento no CadÚnico – Cadastro Único, feito pelas prefeituras municipais, para que famílias de baixa renda possam receber o benefício da Tarifa Social. Além disso, a atualização simplifica os atendimentos ao cliente e agiliza a resolução de demandas relacionadas ao fornecimento de energia

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O que muda?

O código da sua Unidade Consumidora (UC), que aparece na fatura de energia, passará a ter 15 dígitos, estruturados da seguinte forma:

10 primeiros: número sequencial da distribuidora

3 seguintes: identificação da distribuidora, definida pela ANEEL

2 finais: dígitos verificadores para conferir se o número está correto

O novo número de identificação será exibido nas faturas a partir de 01/12/2025 e a atualização será feita de forma automática, sem necessidade de qualquer ação por parte dos clientes da Energisa.

Segundo o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu, a nova identificação representa um avanço na modernização do setor. “Estamos em um momento em que a digitalização e a segurança dos dados são essenciais. A padronização das UCs contribui para reduzir erros, garantir mais agilidade no atendimento e proporcionar uma melhor experiência para o consumidor”, afirmou.

Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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