MATO GROSSO
Polícia Militar faz troca de comandante em evento nesta quinta- feira (03)
MATO GROSSO
A Polícia Militar realizará solenidade de transmissão de troca de função do Comando de Policiamento Especializado (Cesp) nesta quinta-feira (3), às 18h, na Capital. O coronel José Nildo de Oliveira passará o cargo de comandante para o coronel Edvan Manoel de Azevedo, em evento que ocorrerá no pátio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Coronel José Nildo de Oliveira, que assumiu o Cesp no dia 03 de fevereiro do ano passado, assume nesta sexta–feira (04.02) como comandante do 1º Comando Regional de Cuiabá.
Já o coronel Edvan Manoel de Azevedo, 52 anos, deixará o comando da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) da PM para ocupar a função de comandante do Cesp, responsável pelas unidades especializadas da Polícia Militar que são Batalhão Rotam, Cavalaria, Batalhão de Operações Policiais Especiais, Batalhão Ambiental e Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário.
Coronel Edvan ingressou na Polícia Militar no ano de 1994. É bacharel em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar Costa Verde, foi promovido ao último posto da PM (coronel) em abril de 2017. Foi comandante–adjunto do 1º CR, chefe de gabinete do Comando Geral da PM, comandante do 1º CR, comandante do Cesp em 2019 e Assessor Institucional.
Serviço
Solenidade de troca de comandante do Comando Especializado (Cesp)
Data: 03/02 (quinta-feira)
Horário: 18h
Local: sede do Bope, Av. Historiador Rubens de Mendonça, nº 5.088, Bairro Centro América, Cuiabá


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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