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Polícia Militar inaugura Dojô Base Beira Rio para projeto que ensina artes marciais

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A Polícia Militar de Mato Grosso inaugurou, na noite desta quarta-feira (19.04), o Dojô Base Beira Rio, destinado ao projeto de artes marciais do 1º Batalhão de Polícia Militar “Lutando Pelo Futuro”, em Cuiabá. Ao todo, participam do projeto 220 alunos de karatê e jiu-jitsu, com idades entre 5 e 17 anos.

O sub-chefe do Estado Maior, coronel PM, Wilker Soares Sodré, enfatizou a importância do projeto social como forma de incentivar as crianças e adolescentes às práticas saudáveis e de desenvolver disciplina e responsabilidade.

“São modalidades que ensinam disciplina, educação e responsabilidade. Essas crianças e adolescentes terão uma ocupação de forma saudável, principalmente em um ambiente militar, que possui regras a serem seguidas”, destacou.

O comandante do 1º Batalhão, tenente-coronel Jean Kleber Britto da Silva, destacou que o objetivo do projeto é oportunizar uma atividade desportiva continuada, retirando as crianças e os adolescentes da ociosidade, fazendo com que participem das atividades lúdicos, técnicas e filosóficas.

“O projeto potencializa, ainda, a defesa pessoal e recreativa, fatores que contribuem no desenvolvimento dos valores éticos e morais das pessoas, e amplia o instinto competitivo e saudável dentro do esporte, além de os afastarem de serem cooptados pelo crime”, afirma.

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O estudante Gabriel da Silva, praticante de jiu-jitsu, declarou ser um apaixonado pela modalidade por influência do primo. “Ele me apresentou o projeto, me ensinou algumas técnicas e desde então eu pratico, já tem cinco meses. Quero seguir carreira de atleta quando crescer”.

Vanessa de Andrade, de 12 anos, que faz karatê no projeto, garantiu: “Artes marciais não é só coisa de homem”. “Aqui praticamos uns com os outros, e no esporte tem espaço para homens e mulheres competirem. Eu fiz muitos amigos no projeto”, contou.

O comandante do 1º Comando Regional, coronel Wankley Rodrigues, reforçou que a prática esportiva auxília na construção da cidadania, além do desenvolvimento físico, psicológico e educacional. “O esporte promove atividades voltadas para formação do caráter da pessoa humana, melhora seu convívio familiar e a integração com a comunidade, possibilita ainda a mudança de vida, afastando-as da criminalidade”, ressaltou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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