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Polícia Militar prende homem que promovia rinhas de galos em Jaciara

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Cerca de 10 animais foram localizados na residência do suspeito na noite desta segunda-feira (04).

Policiais militares do 28º Batalhão prenderam um homem, de 29 anos, suspeito de praticar rinhas clandestinas entre galos, na cidade de Jaciara. O suspeito foi preso em flagrante, na noite desta segunda-feira (04.11). Na ação, a PM localizou cerca de 10 galos e materiais utilizados para as atividades ilegais.

A equipe do Grupo de Apoio (GAP) do 28º BPM recebeu denúncias anônimas sobre um homem que praticava rinhas de galos em sua residência, no bairro Jardim Clementina. Em rondas pela região, os militares se depararam com o homem, que correu para o interior de uma casa, de maneira suspeita, ao visualizar as viaturas da PM.

Os militares acompanharam o homem e conseguiram fazer a prisão, dentro da casa. Para os policiais, o suspeito afirmou ter fugido por ser usuário de drogas e que teria entorpecentes guardados na residência. Em buscas no local, os policiais encontraram uma porção grande maconha, que foi apreendida.

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Ainda nas buscas pela casa e na apuração da denúncia anônima, a equipe do GAP encontrou no quintal cerca de 10 galos confinados em gaiolas separadas. No quintal, os militares também encontraram cercados semelhantes aos utilizados nas rinhas e materiais comumente utilizados nesse tipo de crime.

Diante da situação de flagrante, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia de Jaciara, autuado pelos crimes de maus-tratos a animais e tráfico de drogas e entregue à Polícia Judiciária Civil.

Os animais localizados e todo material utilizado nas rinhas foram entregues à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que tomará as providências necessárias.

Disque-denúncia   

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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