MATO GROSSO
Polícia Militar realiza formatura de 519 alunos das Escolas Tiradentes de Cuiabá e Várzea Grande
MATO GROSSO
A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na noite desta sexta-feira (15.12), a solenidade de formatura de 519 alunos das Escolas Estaduais Militares Tiradentes de Cuiabá e Várzea Grande.
A cerimônia, que ocorreu no pátio do Quartel do Comando Geral, em Cuiabá, contou com a participação de pais, professores, coordenadores e diretores das unidades escolares da Polícia Militar.
Foram entregues os certificados de conclusão do Ensino Médio para 96 alunos de Várzea Grande e 173 de Cuiabá. Durante a solenidade, foram entregues, ainda, os certificados para 160 alunos do 9º Ano de Várzea Grande e de 90 estudantes da Capital.

Durante o evento, que marcou o encerramento do Ano Letivo de 2023, teve também a troca de fiel para os que encerraram a educação fundamental e estão ingressando no primeiro ano do Ensino Médio.
O fiel é o cordão distintivo fixado ao uniforme, sobre o ombro do aluno, diferenciando o ciclo em que está matriculado e representando a lealdade, compromisso e outros valores.
A cerimônia foi presidida pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, que durante o seu discurso, também reforçou o empenho da instituição em valorizar o ensino, disciplina e hierarquia.
“Sejam agentes de transformação em suas áreas de atuação e contribuam para um mundo melhor e que este dia seja eternizado em cada coração. Lembrem-se sempre do poder do conhecimento e da importância de nunca parar de aprender. A educação transforma vidas e vocês saem daqui hoje melhores do que quando entraram nas Escolas Tiradentes”, frisou.
O diretor da Escola Estadual Tiradentes de Cuiabá, coronel da reserva remunerada Zacarias Conceição Vitalino, destacou a importância do ensino das Escolas Tiradentes para o futuro dos alunos, como mola propulsora da construção social dos jovens.
“Temos plena certeza de que os conhecimentos oferecidos pelas Escolas Tiradentes são suficientes para que façam a diferença onde quer que estejam. Hoje é um dia de celebração e conquista. Cada um de vocês percorreu jornada única, repleta de desafios e superações. Agora, chegou o momento de colher os frutos de todo o esforço e dedicação”, comentou em seu discurso.

A noite foi marcada por uma homenagem do coronel Mendes ao formando do terceiro ano de Cuiabá, André Marim, de 17 anos, que é paciente oncológico há três anos. O estudante, que ingressou no Escola Tiradentes desde o sétimo ano, recebeu uma moeda especial da Polícia Militar.
“Eu só tenho agradecer por tudo que a Escola Tiradentes me ensinou nesses últimos anos, a cada um dos meus amigos e professores que sempre me apoiaram. Esse é um momento muito aguardado por todos nós, pois significa uma etapa vencida e todos somos vitoriosos”, disse.
O formando da Escola Tiradentes de Várzea Grande, Gabriel Henrique, também comemorou o encerramento do Ano Letivo. “É muito gratificante participar de uma cerimônia como essa. Estou muito feliz e realizado. Aprendi muito sobre valores, princípios e respeito na Escola Tiradentes e vou levar esses ensinamentos para o resto da minha vida”.
Participaram da formatura o diretor da Escola Estadual Militar Tiradentes de Várzea Grande, coronel da reserva remunerada Edivaldo Souza de Oliveira; o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa (DEIP) da Polícia Militar, coronel PM Januário Antônio Edwiges Batista; o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel BM Alessandro Borges Ferreira; o deputado estadual Gilberto Catani e todo corpo docente das Escolas Tiradentes de Cuiabá e Várzea Grande.



MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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