MATO GROSSO
Polícia vai investigar suposta matança de onças na região de Acorizal; video viralizou
MATO GROSSO
A Polícia Militar de Proteção Ambiental vai apurar o vídeo que mostra duas onças-pintadas mortas e um filhote amarrado. O material começou a circular na internet causando comoção e indignação da população.
“É quase certeza que as imagens não foram gravadas em Acorizal, uma vez que as onças da região são maiores, e o porte dos animais do vídeo são menores. É provável que sejam da região amazônica, mas estamos investigando. Nenhuma hipótese pode ser descartada”, disse o comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto, em conversa com o Repórter MT.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o vídeo será averiguado pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e apurar se o fato ocorreu em Mato Grosso
Por ora, não há qualquer registro de boletim de ocorrência pela Polícia Militar ou Polícia Civil sobre o caso em Acorizal.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que em casos como este do vídeo da morte de onças-pintadas, o crime necessita de investigação, nos moldes do que ocorreu naquele último caso, em abril de 2022, quando um fazendeiro aparece abraçando uma onça que havia matado em Poconé.
Multas
Matar animais silvestres no Brasil é crime, e quando se trata de espécies ameaçadas de extinção, como no caso da onça-pintada, são ainda mais pesadas como aplicação de multa de R$ 3 mil por abater o animal e valores próximos a R$ 150 mil por moral coletivo.
Em casos de denúncias ou resgate de animais, elas podem ser realizadas pelos números 190 ou 0800 065 3838.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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