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Policial preso após ataques no DF diz que general cuiabano ameaçou e ‘colocou dedo na cara’ de governistas
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Reportagem do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, relata a escalada da tensão na relação entre o ex-comandante do Exército, o general cuiabano Júlio César de Arruda, e membros do Governo Federal, em especial com o interventor Ricardo Cappelli e o ministro da Justiça Flávio Dino. As duras discussões foram citadas no depoimento do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Fábio Augusto Vieira, preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Arruda foi demitido pelo presidente Lula (PT) no sábado (21), um dia após os dois se reunirem com os demais chefes das Forças Armadas. A demissão do general foi sacramentada quando chegou a Lula a informação de que ele não demitiria o tenente-coronel Mauro Cid.
Cid era o principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e hoje está lotado no 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia (GO). Ele é acusado, segundo investigação autorizada pelo STF, de manejar recursos em espécie sacados de cartões corporativos. O dinheiro, de acordo com o inquérito, foi usado até para pagar contas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.
A crise que culminou na exoneração de Arruda teria começado ainda no dia 8 de janeiro. Reportagem do jornal americano Washington Post já havia relatado que naquele dia o general havia impedido prisão de golpistas em frente ao quartel-general. A informação foi confirmada no depoimento do coronel Fábio Augusto Vieira.
Vieira é investigado por suspeita de omissão na contenção dos atos e está preso no Regimento de Polícia Montada (RPMon) da PM. Em seu depoimento, ele contou que a primeira discussão do general Arruda naquela noite foi com o interventor Ricardo Cappelli, momento em que o então comandante do Exército teria colocado o dedo na cara do governista.
O policial preso disse ainda que em dado momento, Arruda dirigiu-se a ele, também com o dedo em riste. “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, disse, em tom de ameaça, referindo-se às tropas da PMDF e do Exército.
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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.