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Politec reinaugura posto de identificação em shopping de Várzea Grande

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Um novo posto de identificação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi reinaugurado no Centro Estadual de Cidadania (CEC) do Shopping de Várzea Grande, nesta segunda-feira (16.01). Além de serviços de diversos órgãos públicos, a população pode ter o acesso facilitado à emissão da carteira de identidade (RG), sem a necessidade de agendamento prévio.

O local, situado no segundo piso do Shopping, conta com o serviço de três atendentes e um papiloscopista, no horário das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para solicitar o RG é necessária a apresentação da certidão de nascimento ou casamento originais. As capturas das impressões digitais, da assinatura e da fotografia do requerente são feitas por meio dos kits de biometria, e os dados são enviados digitalmente para análise e confronto dos papiloscopistas da Capital.

A abertura do novo posto foi viabilizada por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), que faz a gestão do espaço, e a Politec. O posto da Politec estava fechado desde 2018 e foi reaberto com a finalidade de facilitar o acesso da população várzea-grandense. O CEC reúne serviços públicos de diversos órgãos como , Procon, Detran, Sine, Sefaz e agora, Politec.

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Para a diretora Metropolitana de Identificação Técnica, Ângela Quatti Nogarol, o fortalecimento da parceria entre a Politec e a Setasc é importante para viabilizar a ampliação do acesso à cidadania da população.

O gerente de Identificação Civil da Politec, Elthon Teixeira, pontuou que, com a implantação do novo posto em Várzea Grande, a população passará a contar com mais uma opção de endereço para emitir o seu RG, além dos postos já existentes no Ganha Tempo do Cristo Rei e do Cartório do 2º Ofício.

“Não basta somente oferecer o serviço, você tem que entregar um serviço de qualidade à população. O posto de identificação dentro do shopping tem esta finalidade, integrando mais de 140 postos que dispomos no Estado de Mato Grosso, além de possibilitar que o cidadão tenha um posto de identificação próximo de sua casa”, salientou.

Em novembro do ano passado, a Diretoria Metropolitana de Identificação Técnica realizou o treinamento dos funcionários do CEC para o atendimento ao público.

“A Politec é o carro-chefe em todos os mutirões que a Setasc realiza e aqui não é diferente. Neste período em que ficamos sem o serviço da Politec, era uma solicitação recorrente da população o serviço no local, e agora estamos retornando com a emissão de RG. O atendimento é feito mediante distribuição de senhas”, pontuou Larissa de Matos, superintendente da cidadania da Setasc.

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Representando a primeira-dama Virgínia Mendes e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Paes Silva Bugalho, a assessora especial da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf), Salete Morockhoski, destacou que a inauguração cumpre a missão do Governo de Mato Grosso de “não deixar nenhum mato-grossense para trás”.

“Levamos este serviço de cidadania para a que a população possa estar mais próxima, e, com dignidade, ter acesso aos serviços ofertados pelo Estado. Nós, como Setasc, temos o dever e a missão de estar a frente para que este serviço chegue cada vez mais próximo do cidadão”.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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