MATO GROSSO
Prefeito cita impactos e teme onda de demissões em Chapada
MATO GROSSO
O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner, disse temer os impactos econômicos provocados pelas interdições na MT-251. A situação, segundo ele, pode representar uma onde de demissões na cidade.
Nos preocupamos porque pode-se chegar a um ponto de começar a se dispensar, gerar desemprego
As interdições foram adotadas pela Secretaria Estadual de Infraestrutura, diante do risco de desabamentos nos paredões do Portão do Inferno.
Quase duas semanas após o réveillon, conforme Froner, o fluxo de visitação já teve uma queda de 50%.
“As alternativas de acesso são longas, isso eleva o frete, dificulta o abastecimento e aumenta os preços dos produtos, também diminuiu o fluxo de visitação de turistas, de casas veranistas, cai o movimento de pousadas, feiras, comércios e de restaurantes”, afirmou.
Segundo Froner, a alta nos preços e a queda no fluxo de visitação da cidade representa o risco de uma onda de demissões.
“Nos preocupamos porque pode-se chegar a um ponto de começar a se dispensar, gerar desemprego. Isso traz dificuldades, principalmente àquelas famílias que dependem da prestação de serviço, não só nas atividades turísticas, mas na atividade imobiliária, que é muito forte em Chapada, condomínios, construção civil, e isso têm impactado todas essas cadeias”, afirmou.
Exigiu medidas
A empresária Gisele Carvalho, proprietária de uma pousada em Chapada dos Guimarães, exigiu das autoridades que medidas sejam tomadas para resolver a situação.
“Já impactou faz tempo, estamos sofrendo há cinco anos, veio pandemia, veio reforma da praça e agora essa grande palhaçada do governo”, disse.
“Fiz uma exigência, que se abra essa meia pista durante o dia, das 6 da manhã às 20h. Que resolvam esses problemas à noite, nós precisamos ter o direito de ir”.
“Nós queremos essa pista aberta e eles vão ter que abrir, ou a gente abre”.
Segundo Carvalho, os impactos das interdições já estão sendo sentidos na pele em todos os setores.
“O alimento subiu demais, porque não tem por onde os caminhões passarem, os supermercados estão sofrendo, os bares sofrendo, pousadas sofrendo e a população em geral”.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.