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Prefeito cobra empreiteira por atraso em entrega de escola em Sorriso; obra deve ficar pronta em 2024

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O prefeito Ari Lafin se reuniu hoje com representantes de uma empreiteira para discutir as obras da escola do bairro Rota do Sol. A reunião foi motivada por um atraso de 142 dias na construção, orçada em R$ 14,5 milhões. “Temos prazo de entrega de cada obra, precisamos resolver os entraves. Além do acompanhamento da Caixa Econômica Federal e do Ministério Público do Estado, temos que pensar a necessidade de novas vagas para o próximo ano letivo. Não é pressão, precisamos intensificar a cobrança e a fiscalização para aumentar o número de salas de aula e atender essa demanda”, afirmou Ari.

“Essa obra é importante e precisamos acompanhar a execução e ficar atentos aos prazos. A nova escola deverá atender, no total, 1,3 mil alunos em turmas do pré 1 ao 6º ano. A área da nova unidade está localizada em frente ao Centro de Eventos Ari José Riedi e vai garantir o acesso de alunos de toda a região, permitindo estudarem perto de suas casas”, completou o prefeito.

O secretário da Cidade, Ednilson Oliveira, justificou que o atraso ‘inicial’ se deu devido a obra ter iniciado no período de chuvas, fator que prejudicou a fase de fundação. Ele elencou outros entraves, como a dificuldade de mão de obra, por exemplo. “Acredito que nos próximos dias tudo será alinhado e seguiremos com a obra com a previsão de entrega para fevereiro de 2024”, salienta.

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A nova unidade escolar foi planejada pela equipe multiprofissional da Semcid com base no projeto do prédio da Escola Morada do Bosque, que abriga a Escola São Domingos. A escola contará com 4,5 mil metros quadrados de área construída, 21 salas de aula, sala de reforço, espaço para atendimento educacional especializado, laboratório de ciências, laboratório de informática, sala articulada, biblioteca, banheiros, copa, auditório, secretaria, diretoria, coordenadoria, sala para orientações, arquivo, sala de Tecnologia da Informação, almoxarifado e saguão. Além da escola, a área também deve contar com uma arena poliesportiva, que ainda está em fase de projeção.

Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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