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Prefeito Emanuel Pinheiro atende mães e determina novas medidas para reorganização da demanda escolar

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O prefeito Emanuel Pinheiro anunciou nesta quinta-feira (16) que serão revistas as questões relacionadas ao redimensionamento das Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB) Professora Maria Dimpina Lobo Duarte, Ranulpho Paes de Barros e Darcy Ribeiro, a fim de que os estudantes e suas famílias não sejam prejudicados.

Emanuel Pinheiro recebeu no final da manhã de terça-feira (14) um grupo de mães representando as famílias dos estudantes das três unidades educacionais, as últimas a passarem pelo processo, na rede pública municipal de Cuiabá.

“Como gestor fiquei sensibilizado e lisonjeado pelo pedido das mães que querem que seus filhos continuem sendo atendidos pela rede municipal, pelo ótimo trabalho pedagógico e com as crianças com deficiência realizado nas unidades. Diante desse apelo, como temos um prazo limite para fazer o redimensionamento até 2027, atendendo as famílias e para que os estudantes não sejam prejudicados, determinei à Secretaria Municipal de Educação, que reveja esse processo”, salientou o prefeito Emanuel Pinheiro.

As propostas do Município, respeitando as peculiaridades de cada uma das três unidades, envolvem a gestão compartilhada ou a transferência de forma gradativa, no prazo legal determinado, das séries finais do Ensino Fundamental (6 ao 9 Ano), para a rede estadual.

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Glaucia Colonesi, mãe de dois estudantes atendidos na rede pública municipal de educação, um deles na ECIMC Profª Maria Dimpina Lobo Duarte disse que o trabalho desenvolvido pelas escolas Municipais é referência. “As escolas públicas do Município são referência no ensino, no atendimento e acolhimento das crianças. Quero que meu filho permaneça na Maria Dimpina porque a unidade oferece um ensino diferenciado, assim como outras escolas da rede. A Maria Dimpina tem uma ótima estrutura física e, sempre desenvolveu atividades no contraturno e campanhas de combate ao bullying. Além disso a escola é bem localizada com acesso ao transporte coletivo, o que facilita para os pais”, disse ela.

Sasenazy Soares Rocha Daufenbach, promotora de Justiça, mãe de um estudante da EMEB Ranulpho Paes de Barros lembrou o provérbio africano que diz que para educar uma criança, é preciso uma aldeia inteira. “Enquanto mãe, assim como outras mães e pais dessa unidade educacional entendemos a necessidade do redimensionamento, que aconteça de forma gradual. Hoje a unidade, além de uma equipe gestora, tem profissionais engajados no processo educacional, comprometidos com os estudantes”, disse ela.

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Redimensionamento

O Redimensionamento acontece em regime de colaboração entre Estado e Municípios e, como uma política de Estado, sendo previsto em leis federais, estaduais e municipais da educação pública.

De acordo com o Redimensionamento, os municípios são responsáveis pela Educação Infantil e o Ensino Fundamental dos anos iniciais (dos 1º aos 5º Anos), e o Estado pelo Ensino Fundamental, séries finais (dos 6° aos 9° Anos).

Esse processo está vinculado à otimização dos recursos e qualidade do ensino ofertado assim como a ampliação do atendimento, por parte do Município, à Educação Infantil, para crianças de 0 a 3 anos e 11 meses, Pré-Escola (faixa etária dos 4 e 5 anos) e do 1º ao 5º Ano.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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