Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Prefeito Emanuel Pinheiro lamenta a morte do jornalista esportivo Nelson Antônio Severino

Publicados

MATO GROSSO

É com grande consternação e pesar que o prefeito Emanuel Pinheiro e a primeira-dama Márcia Pinheiro lamentam a morte do jornalista esportivo Nelson Antônio Severino.  Nelson morreu nesta terça-feira aos 85 anos, após internação no dia 1 de novembro no Pronto Socorro de Várzea Grande.

Nelson apaixonou-se pelo jornalismo ainda jovem, quando começou sua carreira como jornaleiro e vendedor de assinaturas. Aos poucos, chegou até cargos de chefia na Folha de Londrina, no Paraná. Chegou em Mato Grosso em 1976, onde atuou como correspondente do jornal O Globo. Também foi correspondente no Jornal do Brasil, Jornal do Dia, Correio Braziliense, entre outros.

Sua atuação profissional ímpar o colocou em posições de destaques nos jornais impressos mato-grossenses como Diário de Cuiabá, Folha do Estado e Jornal A Gazeta, onde se aposentou. Severino também foi autor de um dos mais importantes registros da história do futebol do estado, ao escrever o livro “Folclore do futebol mato-grossense” lançado em 2011.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Com apoio da Sesp, Batalhão Rotam passa por treinamento com a Rota em São Paulo
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Jornada Estadual de Imunização: conselheiro do TCE-MT debate estratégias para ampliar cobertura vacinal

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Governador lança Feira Internacional do Turismo do Pantanal 2023 nesta segunda-feira (3)

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA