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Prefeitura cai em golpe e perde meio milhão de contas federais

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Prefeitura de Rondonópolis (212 KM ao sul de Cuiabá) denunciou à Policia Civil de Mato Grosso que perdeu cerca de meio milhão de reais ao cair em um golpe no fim do mês passado. Os recursos eram relacionados a transferências em contas federais, ou seja, de convênios com o governo federal.  

Ao todo foram retirados R$ 463.7 mil que foram depositados em 8 contas diferentes através de Transferência Eletrônica Disponível (TED).  

De acordo com boletim de ocorrência registrado no dia 8 de março pela servidora Emilly Karolyne Freitas de Almeida, no dia 24 de fevereiro, o secretário de Finanças do município, Rodrigo Silveira Lopes, teria recebido um telefonema de uma suposta servidora da Caixa Econômica Federal, que estaria atualizando o modo de segurança das contas.  

Segundo ela, o secretário lhe incubiu de concluir o atendimento à suposta servidora da Caixa que deu o nome de Ana Maria. Porém, Lopes a advertiu para que não passasse nenhuma semana ou chave de acesso para a pessoa do outro lado linha.

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Porém, Emilly afirma que recebeu um link da internt bank da Caixa para preencher e concluir a tal atualização.  

“No dia 07/03/2022 por volta das 10:00 horas da manhã a comunicante relata que o assistente de varejo Dário José Marciel Zorza entrou em contato com ela para relatar se a transação bancária TED de sexta-feira havia dado certo. A comunicante relata que foi analisar as TED que foram realizadas e descobriu as 8 transferências das contas federais totalizando o valor de R$ 463.700 para 8 contas diferentes do Santander, Banco Juno, Banco do Brasil, Banco Inter, Banco c6”, diz trecho do registro policial.  

 

Outro lado

A Secretaria Municipal de Finanças informa que, assim que soube da ocorrência contestou a transação junto a Caixa Econômica Federal (CEF). Feito isso, foi realizado boletim de ocorrência na Polícia Civil. “Tomamos todas as providências cabíveis para que nenhum caso como esse ocorra novamente. Uma delas foi a troca das senhas de acesso de todos os usuários do sistema de finanças da Prefeitura”, comentou o secretário Rodrigo Silveira Lopes.

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FONTE/ REPOST: PABLO RODRIGO – GAZETA DIGITAL 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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