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Presidente da Câmara de Nossa Senhora do Livramento vem à Cuiabá conhecer a Sala da Mulher da Câmara Municipal

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Nesta segunda-feira (21), o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB) recebeu o presidente da Câmara de Nossa Senhora do Livramento, vereador Manoel Gonçalo de Campos (PSB), e sua esposa, Fernanda Motta, que vieram à Cuiabá para conhecer a Sala da Mulher e trocar experiências entre os Legislativos.

No Dia Internacional da Mulher (08 de março), a Casa de Leis de Livramento inaugurou a Sala da Mulher, evento que contou com a presença do vereador Juca do Guaraná e da vereadora pela Capital, Edna Sampaio (PT). Na oportunidade, o vereador Manoel Campos, confirmou que a criação do espaço seguiu a referência do trabalho da Capital, por meio da Sala da Mulher.

A coordenadora da Sala da Mulher de Livramento, Fernanda Motta, agradeceu a recepção e falou sobre o motivo da visita. “Estamos olhando o modelo daqui pra gente começar a compartilhar esse método lá”, explica a primeira-dama de Nossa Senhora de Livramento.

Para o vereador Juca do Guaraná é muito bom saber que o trabalho que vem desenvolvendo como presidente é referência para outros Legislativos do Estado. “Eu gostaria que todas as Câmaras de Mato Grosso tivessem uma Sala da Mulher, porque é de suma importância dar atenção a essas mulheres. Nossa Senhora do Livramento sai na frente também com a gestão do vereador Manoel Campos e da primeira-dama Fernanda que inauguraram esse espaço, que será de grande valia para a população de Livramento”, comenta.

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O vereador Manoel Campos, enfatiza que o trabalho da Sala da Mulher atenderá não só as mulheres do município. “Nós vamos levar as ações também para área rural, para dar espaço também para mulheres camponesas poderem mostrar seu trabalho e adquirir novos conhecimentos”, diz o vereador.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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