MATO GROSSO
Presidente da CBF elogia Arena Pantanal na vitória do Atlético-MG sobre o Flamengo
MATO GROSSO
“Um grande espetáculo do futebol em Mato Grosso”, definiu o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, sobre a decisão da Supercopa do Brasil, realizada na tarde deste domingo (20.02), entre Flamengo e Atlético (MG), na Arena Pantanal.
“Estamos muito felizes em poder realizar esse clássico na Arena Pantanal, que a propósito foi muito bem escolhida para essa partida. O gramado está excelente, muito bem cuidado. Parabéns ao Governo de Mato Grosso pelo excelente trabalho realizado. Um jogo transmitido para todo o Brasil, e que os mato-grossenses tiveram um motivo a mais para vibrar”, declarou Ednaldo Rodrigues.
Diante de um público de pouco mais de 31 mil torcedores, o Atlético (MG) levantou a taça da Supercopa do Brasil ao vencer o Flamengo, em Cuiabá. A partida ficou em 2 x 2 no tempo regular e foi decidida nos pênaltis, por 8 x 7.
“Que jogaço! Um privilégio e motivo de muito orgulho para todos os mato-grossenses. Aquela que já foi apontada como ‘elefante branco’ e que virou a ‘queridinha da Copa América’, hoje recebeu duas das principais equipes do Brasil. Assim, nossa Arena Pantanal segue como uma das grandes protagonistas do futebol brasileiro”, destacou Beto Dois a Um, secretário de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
A CBF liberou a comercialização de 31.219 ingressos para a decisão da Supercopa do Brasil. Com bilhetes esgotados em poucas horas, a Arena Pantanal recebeu a capacidade máxima permitida (80%, conforme o decreto municipal). Ficou estipulado que, para acessar e permanecer na Arena Pantanal, o público precisou apresentar comprovante de imunização contra a Covid-19, com pelo menos a segunda dose ou dose única.
“Muito emocionante sentir a energia contagiante da Arena Pantanal em dia de festa. Agradeço ao Aron Dresch, presidente da Federação Mato-grossense de Futebol, que tanto lutou para que essa partida fosse realizada aqui. Ao governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes pelo comprometimento de sempre como esporte em Mato Grosso, e à equipe da Secel que tanto se dedica”, concluiu Beto.
Mesmo não utilizando a capacidade máxima que comporta a Arena Pantanal (aproximadamente 42 mil torcedores), por causa das restrições da pandemia, as torcidas de Flamengo e Atlético (pouco mais de 31 mil torcedores compareceram à Arena) contribuíram para um belo espetáculo do futebol brasileiro. Para garantir a segurança da partida em Cuiabá, um esquema de aproximadamente 200 servidores das forças de segurança de Mato Grosso foi montado.
“A Arena Pantanal está de parabéns. Essa partida abre portas para outros jogos importantes que certamente virão para Mato Grosso. A CBF quer isso, descentralizar os grandes eventos e privilegiar estádios que possam proporcionar espetáculos como esse de hoje, com qualidade e segurança”, concluiu Ednaldo Rodrigues.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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