Agricultura Familiar
Presidente de consórcio regional vai a Brasília para fortalecer piscicultura e pequena propriedade
MATO GROSSO
O prefeito de Nossa Senhora do Livramento (40 km de Cuiabá), Silmar de Souza, se reúne na tarde desta sexta-feira (03.03) em Brasília com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para tratar de diversos assuntos de interesse dos municípios pertencentes Consorcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social do Vale do Rio Cuiabá.
Silmar de Souza, que é presidente do Consórcio, vai apresentar um projeto de estruturação de Unidades de Serviços Territoriais de Inspeção Sanitária em consórcios públicos – Serviços de Inspeção Sanitária e Suasa; a compra de uma retroescavadeira para a construção e adequação de viveiros de piscicultura e assistência técnica; manutenção e recuperação de vias e acessos rurais
Para o presidente, a reunião servirá principalmente para se fazer um alinhamento entre as políticas públicas do Ministério e as necessidades regionais. “Nossa região se caracteriza por pequenas propriedades rurais que produzem alimentos orgânicos que atendem o mercado local e apoiam o desenvolvimento regional e sustentável. E é isso que vamos levar ao Ministro, junto com vários projetos que vão ajudar essa nossa gente”, explicou Silmar de Souza.
Na opinião de Silmar de Souza, o fortalecimento da agricultura familiar por meio da piscicultura – por exemplo com a compra de equipamentos – serve como alavanca fundamental do desenvolvimento da cadeia produtiva da piscicultura, e a sustentabilidade das Pequenas propriedades dos agricultores familiares. “Todos os municípios que integram o Consorcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social do Vale do Rio Cuiabá, devem ser beneficiado”, disse.
Fundado em 2005, o Consórcio surgiu da necessidade dos 12 municípios da região de Cuiabá, de discutirem assuntos de interesse comum e
de caráter socioeconômico e ambiental, buscando o fortalecimento principalmente dos pequenos produtores que atuam no desenvolvimento da agricultura familiar. Dentre as principais atividades se destacam a pecuária de Corte (carne bovina e couro), pecuária leiteira, avicultura, caprinocultura, apicultura, artesanato, produção de hortifrutigranjeiros, floricultura, além da piscicultura e até doo turismo.
No caso da piscicultura, por exemplo, a região tem se destacado em nível estadual como uma das principais produtoras de peixes. O que, considerando que o Estado de Mato Grosso é o 2º maior produtor de peixes do Brasil, mostra a importância de se apoiar e incentivar este setor na região.
“Como a produção na região tem crescido acentuadamente, e os estudos demonstram a rentabilidade na atividade, os pequenos produtores precisam de nossa atenção, não apenas fomentando a produção e comercialização de seus produtos, mas também com a abertura de estradas que facilitem o escoamento de sua produção, com equipamentos que ajudem, por exemplo, na abertura de tanques de piscicultura etc, explicou Souza.
Fonte: Política MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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