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Presidente do MT Par avalia como positiva nova decisão que suspende edital de concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães “A regra tem de ser clara e faltou transparência”

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Da Redação

Mais uma vez a concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães foi questionada na justiça. Dessa feita o Juiz Federal Ciro José terminou a suspensão de um novo certamente que estava previsto para acontecer nesta terça-feira 12.12, por falta de ampla divulgação nas alterações promovidas no certamente.

Desde que foi realizado em 2022 um leilão na bolsa de Valores em São Paulo, a concessão do Parque Nacional de Chapada tem enfrentado diversas lides por conta da falta de clareza apontados principalmente pelo governo do Estado de MT. Que já contestou por diversos motivos a administração do parque.

O leilão na B3 foi vencido pela empresa Parques Fundos de investimentos de Participação e Infraestrutura. A empresa administra um fundo internacional e já atua em outros parques no Brasil como é a casa da Chapada dos Veadeiros.

Na época o governo de MT através da MT participações tentou participar do certamente,  mas foi desclassificada por conta de um enviou de garantias que segundo a B3 não chegou no prazo estipulado. O governo contesta essa possiblidade e diz que todas as documentações exigidas para participar do leilão foram encaminhadas a tempo para que o estado pudesse participar dos lances.

Desde então uma guerra jurídica vem sendo travada para que o Parque de Chapada seja estadualizado.

Dentro os pontos reclamados o governo contesta a aplicação de R$ 18 milhões de reais que serão investidos em 30 anos de concessão pela empresa. E apresentou uma proposta para mais de 200 milhões de reais para investir em quatro anos caso o parque seja estadualizado. O edital foi realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio).

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Por diversas vezes o governador Mauro Mendes esteve em Brasília para tratar deste assunto, inclusive a comissão de Meio Ambiente do Senado Federal votou a favor  de um projeto de lei para a  estadualização do parque. O governo contesta também a cobrança par que a população possa acessar o trade turístico. Segundo consta no certame a empresa poderá cobrar até R$ 100 reais por pessoa para poder usufruir das belezas naturais da região.

Para o governo isso é inadmissível, e tira da população a oportunidade de frequentar o espaço. E garantiu entrada gratuita caso o parque seja estadualizado.

A decisão do Juiz Ciro José, é em cumprimento ao pedido da MT Par que questiona a falta de publicidade nas alterações do contrato para essa que seria a segunda vez da realização do leilão.

A MT Par questiona alguns pontos no edital além da falta de transparência. A publicidade foi realizada somente no site da ICMBio, e não foi divulgada no Diário Oficial.

Par ao presidente da MT Par Wener Santos  faltou  transparência, e ampla divulgação, e o juiz acertou com a decisão atendendo um apelo do estado de Mato Grosso.

“O que nós queremos  é que o processo seja feito com transparência, da forma que o certame vem sendo tratado atrapalha quem quer participar de um processo justo. Nós vamos continuar a brigar pelos interesses de Mato Grosso”. Destacou o presidente.

Ainda segundo Wener Santos outros pontos estão sendo questionados, entre eles a contratação de uma empresa para intermediar o processo. O  ICMBio obriga que para participar do certame seria necessário a contratação de uma corretora.

Para Wener é desnecessário que tenha uma empresa intermediando o processo, inclusive alegou no Tribunal de  Contas da União (TCU), a desnecessidade da contratação, que foi deferido o pedido a favor de MT.

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Ainda segundo a MT Par, o ICMBio não cumpriu essa  decisão do TCU. “Decisão do TCU afirmou que não  precisa de uma corretora, contratada para intermediar o processo” Destacou, e o ICMBio quer obrigar a isso”. Ressaltou.

“Entramos na justiça contra o edital para que seja revisto e esclarecido alguns pontos, inclusive a falta de publicidade. E o juiz mais uma vez mostrou que existem erros que estão sendo cometidos no certamente  com essa decisão. Ressaltou o presidente.

Outro ponto questionado pela MT foi o pedido de resposta, com relação as mudanças,  e que o ICMBio não respondeu os questionamentos feitos pela MT Par, que seria de 7 dias conforme lei,  respondendo somente 14 dias após, ainda alegando os mesmos motivos acima, e não respeitando a decisão do TCU. E nem os motivos das mudanças nas regras.

“A regra tem de ser clara para todos, por questão de segurança” Finalizou o presidente.

Esta é a segunda vez que o governo de MT consegue suspender o edital de Concessão realizado pelo ICMBio. Estava marcada para esta terça feira, os recebimentos das propostas das empresas interessadas em assumir a administração do Parque. Para o presidente da MT `Participações, “enquanto houver obscuridade no processo MT não se refutará em buscar meios para que o processo seja justo e transparente.

Com a nova decisão é possível que um novo edital de concessão possa ser lançado pelo instituto, caso não consigam comprovar a ampla publicidade das alterações promovidas pela errata que altera o cronograma do certame. Por enquanto esta suspenso.

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Hospitais privados e filantrópicos de MT poderão atender pacientes do SUS para abater dívidas federais   

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Equipe técnica do Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (02), a representantes e gestores de hospitais e clínicas particulares e hospitais filantrópicos, o programa Agora Tem Especialista, do Governo Federal, que permitirá que essas entidades atendam pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. Durante a reunião, que aconteceu no auditório do Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat), foi apresentado as especificações para que os hospitais possam participar do programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, o programa foi criado com objetivo de reduzir as filas de espera no SUS e permitir que hospitais privados e filantrópicos possam oferecer atendimento gratuito a pacientes do SUS em troca de créditos financeiros para abatimento de dívidas federais. O assessor institucional para assuntos federativos da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adalberto Fulgêncio dos Santos Junior reforçou que o programa visa ampliar o atendimento médico para melhorar o fluxo de cirurgias eletivas e de consultas especializadas.

“É uma movimentação muito vantajosa para os dois lados. Para os hospitais você pode ter vantagem de ter o CND, ou seja, ficar limpo na praça e a possibilidade de prestar serviço sem uma habilitação, com o processo normal, ordinário de habilitação, e ainda criar um vínculo com o SUS. Aquela instituição que se interessou em participar do programa procure o Sindessmat, o primeiro encaminhamento é esse, e vamos averiguar caso a caso, mas sabemos que na maioria deles é bem vantajosa fazer essa transação tributária.”

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A diretora executiva do Sindessmat, Patrícia West, destacou o papel do Sindicato em reunir os principais players da saúde privada no estado e o interesse das entidades em contribuir com o programa do Governo.

“Tivemos um auditório lotado, isso mostra o interesse das entidades em participarem do programa e vontade de estarem regulares perante sua situação tributária. O Sindessmat neste momento vai ser um importante elo entre o setor público e privado e vai dar encaminhamento àquelas entidades que queiram aderir ao programa e atender pacientes do SUS”, pontuou Patrícia.

“É uma oportunidade também das entidades conseguirem a certidão negativa, renegociar seus débitos e abrir as portas para criar esse relacionamento com o setor público. É um pontapé inicial para uma parceria importante para aquelas empresas que optarem por fazer a adesão ao programa e o sindicato está à disposição para fazer esse elo com o Ministério da Saúde”, completou

Para o deputado Lúdio Cabral, que também participou da reunião, o Agora Tem Especialista é uma oportunidade ímpar para que o Governo consiga acelerar os atendimentos e com um padrão de qualidade muito alto à população.

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“O Brasil tem um problema sério, que é o tempo de espera da população para ter acesso a consultas com especialistas, a exames complementares especializados e às cirurgias. Então, a rede de atendimento à população precisa de mais agilidade para dar conta disso e ela precisa ser ampliada, então o objetivo do Ministério da Saúde é ampliar a oferta de serviços nessas áreas, por meio de várias estratégias e da parceria com o setor privado”, pontuou Cabral.

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