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Primeira-dama de MT destaca a importância da inclusão por meio da Língua Brasileira de Sinais

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¿Aproximar as pessoas e dar condições para que todos possam ter o mesmo acesso a políticas públicas é uma das premissas do programa SER Família Inclusivo, projetado pela primeira-dama de MT Virginia Mendes. Pensando em proporcionar cada vez mais qualidade de vida à comunidade de surdos, o Governo de Mato Grosso apoia e investe na Central de Interpretação de Libras (CIL), que conta com 25 municípios cadastrados, cerca de 480 cadastros com uma média de 260 homens e 220 mulheres.

O dia 24 de abril ficou marcado como o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), importante ferramenta de inclusão, como uma forma de comunicação e expressão de natureza visual-motora praticada pela comunidade surda.

Para a primeira-dama Virginia Mendes conscientizar a sociedade sobre incentivar a comunicação de Libras é fundamental para a inclusão.

“A linguagem de Libras é uma ferramenta extremamente importante para os surdos participarem da sociedade de modo geral. Ampliar esse conhecimento torna a comunicação cada vez mais acessível. Precisamos também fazer parte desta comunicação, todos somos capazes de aprender”, destacou Virginia Mendes.

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Os atendimentos da CIL em MT têm a finalidade de atender a rotina da comunidade surda como acompanhar em consultas médicas, agências bancárias, lojas, estabelecimentos públicos, bem como privado quando solicitado pelo usuário, dentre outras necessidades.

“O trabalho que os profissionais da CIL desempenham é lindo. Na minha equipe faço questão de ter um profissional habilitado para traduzir e para me ajudar a comunicar com a comunidade surda. Todos têm o direito de ir e vir. Com o apoio da Central de Interpretação as pessoas conseguem quebrar barreiras de comunicação e interagir com a sociedade”, ressaltou a primeira-dama do Estado.

“Minha esposa é surda e sou deficiente auditivo, a oportunidade de poder auxiliar a primeira-dama de MT e ajudá-la se comunicar com a comunidade surda tem sido uma experiência fantástica”, contou Anderson Arruda, Intérprete de Libras na UNAF.

A intérprete de Libras, Bruna Faria Gomes Silva, é formada há mais de 10 anos e atua na CIL há cinco anos.

“Já tive a oportunidade de ser intérprete da primeira-dama Virginia Mendes, uma honra poder ver o trabalho dela de perto, a preocupação que ela tem com a comunidade surda e de todos que precisam da inclusão. Como profissional Intérprete de Libras, trabalhar na CIL é um enorme privilégio por poder auxiliar as pessoas surdas na comunicação através da Libras. Utilizo essa língua como minha segunda língua e assim juntos conseguimos promover a acessibilidade e vencer todas as barreiras”, disse Bruna.

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A CIL está em atividade há pouco mais de seis anos e conta com o formato de cinco profissionais intérpretes de Libras, tendo uma média de 1.871 atendimento/mês para os mais variados assuntos. Em 2022 foram realizados mais de 22.400 atendimentos.

Saiba mais sobre os serviços e atendimento da CIL no link https://portal.mt.gov.br/app/catalog/assistencia-social-e-cidadania/solicitar-atendimento-do-interprete-de-libras-cil¿

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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