SONHO REALIZADO
Primeira-dama de MT entrega cadeira de rodas projetada especialmente para jovem com paralisia cerebral
MATO GROSSO
A visita ao estudante Rafael Matos de 26 anos, emocionou não apenas a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, mas toda equipe de servidores da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF), Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) e todos que acompanharam de perto o encontro.
De fato, a história do Rafael é inspiradora. Ele tem uma deficiência chamada tetraplegia espática, por razão de uma paralisia cerebral. Isso poderia limitá-lo a muitas coisas, porém sua força de vontade e a dedicação da sua mãe, dona Maria do Carmo Matos, foram capazes de conquistar muitas coisas, uma delas o ingresso, por meio do Enem, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no curso de Ciência da Computação.
Mas, para melhorar a qualidade de vida do Rafael, era preciso uma cadeira de rodas motorizada e adaptada para que ele comandasse com os pés.
Logo que a primeira-dama Virginia Mendes soube da história do Rafael, por meio de uma publicação da procuradora do Estado Mariana da Costa, uma força-tarefa se formou para agilizar a cadeira de rodas motorizada e personalizada.
“Foi muito emocionante visitar o Rafael, ver a alegria no olhar dele, o sorriso lindo e poder entregar a cadeira que vai ajudar muito a ele e a mãe, que é uma guerreira. Parabéns para dona Maria do Carmo, por ser esse amor, e por nos mostrar essa grandeza de mãe que ela é. Ser mãe é isso, estar ao lado do filho, ajudar os filhos. De coração, agradeço a todos que ajudaram nesta ação, a diretora Suely Curvo, do Cridac, e toda equipe responsável por providenciar a cadeira, especialmente a Dra. Mariana Costa, porque foi por meio dela que chegamos até o Rafael”, agradeceu a primeira-dama Virginia Mendes.


“A participação da primeira-dama Virginia Mendes foi excepcional, realmente maravilhosa, porque é bom que as pessoas saibam que o estado tem olhos para esse tipo de situação, como as pessoas com deficiência que têm tanto potencial e que às vezes não sabem onde buscar auxílio. Rafael vai alçar voos muito grandes”.

“Essa cadeira é um sonho realizado. Todos os dias saíamos às 11 horas para pegar dois ônibus com uma cadeira mais simples para chegar até a faculdade, era muito difícil. Graças a Deus, a Dra. Mariana olhou com todo carinho por nós e começou uma campanha, e a partir daí a primeira-dama Virginia Mendes chegou até nós, com toda atenção e cuidado com a gente, estou muito feliz. Agora, com a cadeira nova, eu e o Rafael vamos andar um ao lado do outro, levar ele para ver o irmão jogar bola que ele tanto gosta, e ter mais conforto para ele se locomover. Muito obrigada a todos por esse presente mais que especial”, agradeceu.

“Estamos felizes por participar dessa entrega, a pedido da primeira-dama Virginia Mendes, juntamente com a procuradora Mariana Costa. Procuramos agilizar ao máximo e estamos todos felizes por essa ação ter dado certo. Na próxima semana o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, vai entregar 25 cadeiras motorizadas para outras pessoas. O governador Mauro Mendes tem um olhar sensível às necessidades especiais e a primeira-dama Virginia Mendes é uma bênção na vida das pessoas que mais precisam”.
Além da cadeira de rodas personalizada, a família do Rafael também foi beneficiada com a entrega de cestas básicas e kits de higiene e limpeza, por meio do programa SER Familia Solidário, e cobertores, por meio do SER Família Aconchego.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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