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Primeira-dama de MT garante programa social de habitação a Peixoto de Azevedo

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A finalidade do programa Ser Família Habitação é assegurar o direito da casa própria a pessoas em situação de vulnerabilidade. O projeto idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes  foi lançado neste ano pelo Governo de Mato Grosso, sob a gestão da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT) e Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). De acordo com o programa está previsto o investimento de R$ 210,9 milhões para construção de 3.140 imóveis. Conforme Virginia Mendes, 69 municípios já assinaram o termo de compromisso, e Peixoto de Azevedo também será contemplado.

“A população peixotense pode contar com a conquista das casas às famílias que não têm condições de assumir o compromisso de um financiamento imobiliário, conheço a realidade do nosso povo, por isso pensei neste programa de habitação para dar a dignidade que todos têm direito, ter a casa própria”, ratificou.

Foto: Jana PessôaSegundo Virginia Mendes, ela esteve reunida com a primeira-dama Marisete Alberti Souza e com o prefeito Mauricio Souza, e na oportunidade eles demonstraram interesse pelo programa Ser Família Habitação.

“O município vive um bom momento, a primeira-dama Marisete tem um olhar e uma atenção muito carinhosa pela população, e prontamente nos colocamos à disposição para fazer a gestão desta demanda tão importante”, pontuou.

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No lançamento do programa o governador Mauro Mendes ressaltou a visão social do projeto. “Virginia sempre me cobrou sobre as políticas sociais no governo, sobre quão importante são as agendas sociais, ela tem uma visão de águia nas questões sociais. Hoje, Mato Grosso pode se orgulhar do que faz pelas pessoas que mais necessitam, isso não é apenas mérito nosso, as famílias em situação de vulnerabilidade vão receber uma ajuda de todos os mato-grossenses”, afirmou o governador.

Para Marisete, a notícia fecha o ano da cidade de Peixoto com chave de ouro. “Com certeza é motivo de comemoração. Desde o início a nossa primeira-dama do estado tem sido uma mãe para nossa população, aproveito para lembrar o atendimento com o programa Ser Família Emergencial e de todos os benefícios que tivemos no social pensados e acompanhados de perto por ela. Na minha vida eu não vi uma primeira-dama de estado tão próxima das pessoas e das ações, ressaltando que são ações distintas, porque ela não pensa na publicidade e apenas em um segmento social, é bem ampla a atenção”, destacou.

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Reunião na Unaf“Nós vamos dar total apoio a este projeto social de habitação para as famílias que mais precisam, dona Virginia e a primeira-dama de Peixoto têm carta branca para entregar essa conquista a nosso povo”, avalizou o prefeito Mauricio.

O programa Ser Família Habitação é destinado a pessoas cuja a renda per capita não ultrapasse R$ 100, com preferência às pessoas com menor renda; é necessário que tenham residido por pelo menos cinco anos e não ter sido beneficiado em outro programa habitacional de interesse social.

Segundo a Sinfra-MT, os recursos dos repasses devem ser utilizados para adquirir materiais e insumos comercializados por empresas mato-grossenses, sob pena de rescisão do convênio e devolução dos valores.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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