MATO GROSSO
Primeira-dama de MT visita comunidade e entrega alimentos no bairro Pedra 90 em Cuiabá
MATO GROSSO
Foram entregues pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (Unaf) 2.003 itens de alimentos arrecadados durante o Natal Abençoado e 200 caixas de bombons para as crianças. As doações serão utilizadas nos sopões oferecidos pela Associação Alfa Guerreiras da Fé, que é coordenado pela missionária e fundadora Adriana Sousa.
Virginia esteve na comunidade a convite de Adriana, que há 20 anos realiza o trabalho de distribuição de sopa a cerca de 200 famílias. Adultos e crianças participaram do tradicional sopão, preparado com a ajuda de voluntários, na residência da missionária Rosângela Rodrigues, que cedeu o espaço.
“Que trabalho lindo! A missionária Adriana e todas as pessoas envolvidas na Associação Alfa Guerreiras estão de parabéns. Eu não poderia deixar de vir aqui. Recebi a mensagem da Adriana no domingo e eu não estava muito bem, estava um pouco fraca devido a uma virose. Mas quando ouvi o áudio da missionária, me encheu de forças e não teve como deixar de vir”, disse Virginia Mendes.
Ela também falou da alegria de visitar a comunidade. “É muito bom estar aqui, conhecer cada um de vocês junto com a secretária Grasielle e a equipe da Setasc, toda a minha equipe da Unaf, Defesa Civil, Polícia Militar e todos que trabalham conosco, que fazem esse trabalho em parceria com a Associação, porque ninguém faz nada sozinho”, completou a primeira-dama.

Créditos: Jana Pessôa
A titular da Setasc lembrou que a associação é atendida pelo programa SER Família Solidário. “Estamos cumprindo a missão que a senhora nos deu de atender as pessoas que mais precisam com esse programa, que foi idealizado por você, primeira-dama, e, somente no ano passado, foram entregues 1.800 cestas à Associação”, disse.
A missionária agradeceu a presença e ajuda de Virginia. “Uma mulher que não conhece a situação, mas entende e quer ajudar. Porque é ela que pode fazer mais, eu sozinha não aguento, eu sozinha não posso. Comecei a orar, porque a fé é o firme fundamento das coisas que não se veem. E dona Virginia Mendes veio para conhecer todo este povo”.
Valquíria Maria, moradora da comunidade Sampaio, falou da emoção de receber a visita da primeira-dama do Estado. “Nós somos uma comunidade muito carente e a visita da primeira-dama Virginia Mendes é muito importante para nós. Sempre acompanho o trabalho da senhora e do governador, é maravilhoso”.
A venezuelana Marielbes Sanches conta que está em Mato Grosso há quase dois anos e que seu filho foi contemplado com o cartão SER Família Criança. “Consegui o cartão SER Família para o meu filho, que está perto de fazer dois aninhos. Gosto muito do trabalho da primeira-dama Virginia Mendes, somos cuidados por ela”.
Créditos: Jana Pessôa


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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