MATO GROSSO
Primeiro campeonato 100% profissional de kickboxing estreia com estrutura de alto nível em MT
MATO GROSSO
Com uma proposta inovadora, o primeiro campeonato profissional de kickboxing de Mato Grosso contará com uma superestrutura para oferecer conforto ao público e receber os atletas em um ambiente digno dos grandes cenários de lutas nacionais. A competição será no dia 27 de setembro, no Palácio das Artes Marciais Iusso Sinohara, anexo à Arena Pantanal, em Cuiabá. A entrada é gratuita.
Conforme a organização, além do ringue profissional e iluminação especial, o projeto conta ainda com ambiente climatizado, decoração, Painel de LED P2, com alta definição, capacidade ampliada: mais de 1.000 lugares no total, somando arquibancadas e área exclusiva de cadeiras para convidados e patrocinadores. O local também dispõe de quatro banheiros, todos recentemente reformados.
“O MT Warriors Championship é a prova viva de que o kickboxing está evoluindo em Mato Grosso, e de que estamos prontos para grandes conquistas. Cada detalhe do evento está sendo planejado com muito cuidado, para oferecer um ambiente profissional, confortável e acolhedor para atletas, equipes e público. Será um momento histórico, uma verdadeira vitrine que coloca Mato Grosso no cenário nacional das artes marciais”, ressaltou o presidente da Federação de Kickboxing do Estado de Mato Grosso (FKBEMT), Mateus Wesley Nogueira Noya.
O evento conta com o apoio do Governo de Mato Grosso. Ao todo, serão 12 lutas casadas, com duas disputas de cinturão encerrando a noite. A pesagem oficial dos atletas será realizada um dia antes do evento. Uma novidade na edição é a disputa feminina: Ana Clara Montini, do Paraná, enfrentará Luany Rocha, representante de Mato Grosso, no card preliminar peso pena (até 65 kg).
CINTURÃO
Os quatro atletas que disputam o cinturão já estão credenciados e representam os estados de Mato Grosso, Acre e Paraná. Eles competem nas categorias peso cruzador (até 85,1 kg) e peso pesado (até 94,1 kg). Na categoria peso cruzador se enfrentam Gabriel Pertusi Pérola de Araújo (MT) e Adriano de Oliveira Souza (AC). No peso pesado sobem ao ringue José Carlos, “Carlão”, e Allyson Campos (PR).
PREMIAÇÃO
Com premiação total de R$ 50 mil – a maior já registrada em competições da modalidade no estado, o MT Warriors Championship chega para marcar uma nova era no esporte regional. Além do prêmio em dinheiro, os três melhores atletas da noite garantirão vaga direta no WGP Kickboxing, o maior campeonato da América Latina na modalidade.
O campeonato conta com a chancela da Confederação Brasileira de Kickboxing Profissional (CBKB PRO) e da World Association of Kickboxing Organizations Professional (WAKO PRO), garantindo reconhecimento nacional e internacional aos atletas participantes.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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