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Procon estadual promove capacitação de coordenadores de Procons municipais sobre defesa do consumidor

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O Procon de Mato Grosso, vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), recebeu na sede do órgão, em Cuiabá, coordenadores de Procons municipais para capacitação em atividades de proteção e defesa do consumidor. 

A visita técnica, que ocorreu entre os dias 4 e 7 de abril, contou com a presença de representantes de Diamantino, Sapezal, Paranatinga e Campo Verde, e trabalhou ações como o atendimento do consumidor, elaboração de Decisão Administrativa e fiscalização do comércio em geral.

“As visitas técnicas são necessárias para atualização das normas e procedimentos nas relações consumeristas, e uma forma de integrar o sistema estadual de defesa e proteção do consumidor. Também são importantes para garantir que o serviço prestado ao cidadão de Mato Grosso tenha cada vez mais qualidade”, pontuou o secretário adjunto do Procon-MT, Edmundo Taques.

De acordo com a coordenadora de Relacionamento com os Municípios e Educação para o Consumo do Procon-MT, Valquíria Souza, as visitas podem ocorrer tanto por solicitação dos órgãos municipais como por iniciativa do Procon Estadual, e são previamente agendadas. Os treinamentos são ministrados pelos coordenadores de Orientação e Atendimento, de Gestão de Processos e Documentos, de Conciliação e Turma Recursal, Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado e Relacionamento com os Municípios e Educação para o Consumo.

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A dirigente do Procon de Paranatinga, Arlene de Souza, ponderou que o trabalho em parceria impacta diretamente no serviço prestado nos municípios. “Queremos, cada vez mais, oferecer um atendimento adequado à população. O trabalho integrado nos dá conhecimento, segurança e clareza para atender melhor os consumidores que buscam o apoio do Procon”, manifestou.

Para Letícia Mundel, do município de Sapezal, a iniciativa é uma oportunidade para conhecer a realidade do Procon Estadual, os setores e servidores, sendo imprescindível para alinhar estratégias de atuação com a realidade e demandas. “O cronograma da visita é completo, passando por todos os setores e coordenadores. Isso nos permite trocar ideias e experiências”, colocou.

O coordenador do Procon de Campo Verde, Lincoln Leite, por sua vez, observou que as visitas técnicas são motivadas pela necessidade de interação e aperfeiçoamento técnico e organizacional. “Buscamos alinhar e integrar o trabalho dos Procons. A colaboração e a troca de experiências é essencial para multiplicarmos conhecimento”.

Pollyana Costa, coordenadora do Procon de Diamantino, destacou que a ação fortalece os laços entre os Procons. “Esses encontros são importantes, ainda mais para fazer valer os termos de cooperação entre os órgãos. Mais uma vez pude passar pelos setores, recebendo dicas e orientações dos colegas do Procon Estadual. O contato dos dirigentes municipais com os coordenadores do Procon Estadual é essencial para que possamos desenvolver um bom trabalho em nossos municípios”, afirmou.

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Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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