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Procon-MT alerta sobre golpe que modifica código do PIX gerado em pagamentos online

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A Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon/MT), vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), alerta consumidores sobre o golpe que modifica o código do PIX a ser copiado para a realização de pagamentos. Na ação criminosa, é inserido um vírus que modifica o código e altera a conta de destino.

A secretária adjunta do Procon-MT, Marcia Santos, explicou que o órgão tem recebido muitas reclamações sobre o assunto.

“Vários consumidores sofrem golpes no momento de pagar contas, e a de energia elétrica é uma delas. Em Mato Grosso, alguns usuários relataram que transações por meio do PIX pelo aplicativo da rede distribuidora de energia no estado vêm sofrendo com a fraude. A população da Capital e do interior do estado, que usa essa função do PIX, enfrenta o problema atualmente”, contou.

Os golpistas utilizam a internet e produzem anúncios falsos para modificar o código do PIX, gerado para transação on-line, quando selecionada essa forma de pagamento.

Márcia recomenda que os consumidores deem mais atenção ao ato de realizar o pagamento por meio do PIX ou mesmo na hora de realizar pagamento de alguma conta ou de fazer compras pelo computador.

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“É indicado que o consumidor fique muito atento quando for fazer pagamento dos seus boletos e confira a informação do nome do recebedor. Então, se está pagando uma conta de energia elétrica, é preciso verificar se o nome do recebedor é o da concessionária de energia elétrica. Porque se for um nome desconhecido ou nome de terceiros, é recomendável cancelar o pagamento, para realizá-lo de outra forma”, alerta Márcia.

A secretária adjunta do Procon-MT orienta aos consumidores que, ao perceberem que sofreram um golpe, primeiro tentem resolver o problema com a empresa fornecedora do serviço. Caso não seja possível uma solução junto ao fornecedor, a recomendação é de que a vítima registre o problema pelo site www.consumidor.gov.br ou pelo antedimento do Procon via WhatsApp (65) 99228-3098. Além disso, a pessoa pode ainda registrar um boletim de ocorrência.

Golpe

O golpe tem início a partir do momento que o usuário da internet clica em anúncios falsos disseminados em redes sociais e em plataformas de busca. A partir daí, o aparelho eletrônico, seja celular ou computador, é automaticamente infectado pelo malware “GoPIX”, que coleta os dados do usuário e passa a espioná-lo.

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Assim, no momento em que a pessoa fizer uma compra on-line ou for fazer um pagamento de conta, e selecionar como modo pix copia/cola, o malware entre em ação.

O código para pagamento do pix gerado pela loja ou empresa vendedora de serviços é interceptado pelo malware, que insere a chave pix do criminoso.

Com isso, quando a transação é realizada, o dinheiro vai para a conta do golpista e não da empresa ou loja.

*Sob orientação de Daniele Danchura.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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