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Procon-MT solicita esclarecimentos a concessionárias por problemas no fornecimento de água e energia

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O Procon Estadual, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), abriu reclamação e solicitou às concessionárias Energisa e Águas Cuiabá esclarecimentos sobre os problemas no fornecimento de energia elétrica e interrupção do abastecimento de água ocorridos nos últimos dias.

A secretária adjunta do Procon-MT, Márcia Santos, explica que na Capital diversos bairros foram afetados pela falta de água, o que causou transtornos à população cuiabana, que não foi comunicada previamente sobre o desligamento. “Com as altas temperaturas registradas nos últimos dias, o desabastecimento impactou ainda mais os cuiabanos que não puderam se planejar para a falta de água”, salienta.

Já em Várzea Grande, a população tem reclamado de problemas com a distribuição de energia elétrica. Entre as principais reclamações estão quedas constantes e fornecimento em apenas uma fase.

Além dos problemas com o fornecimento do serviço, a abertura das reclamações foi motivada também pela falta de informação aos consumidores. “Energia elétrica e água são serviços essenciais e não devem ser interrompidos sem justa causa, de forma abrupta e sem comunicado prévio aos clientes”, salienta Márcia.

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A conciliadora de Defesa do Consumidor e assessora especial do Procon-MT, Cristiane Vaz, informa que até a abertura da reclamação não havia sido publicado nos sites das concessionárias nenhuma informação sobre as razões para os problemas no fornecimento de energia elétrica em Várzea Grande, nem para o desabastecimento de água em Cuiabá e a relação dos bairros afetados.  

Na Carta de Informações Preliminares (CIP) encaminhada à Energisa e a Águas Cuiabá, o Procon-MT solicitou que as concessionárias esclareçam:

– Quais bairros foram impactados pela interrupção do fornecimento de energia/desabastecimento de água.
– Por qual período.
– O que motivou a interrupção.
– Quais meios foram utilizados para informar a população.
– Quais as soluções adotadas pela empresa para resolver o problema e/ou minimizar as consequências.

O prazo para os fornecedores responderem os questionamentos é de 10 dias, contados a partir de quarta-feira (20), data em que o Procon-MT encaminhou o documento solicitando as informações às concessionárias.  

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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