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Produtores familiares recebem orientações do Indea durante curso com mato-grossense premiado nacionalmente

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Produtores familiares de Nossa Senhora do Livramento receberam orientações do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) sobre inspeção sanitária, durante um curso com o mato-grossense Silas Vicente Barbosa Júnior, ganhador de categorias no ExpoQueijo Brasil 2023 e de outros prêmios pela produção de queijo artesanal. Ao todo, 16 produtores estão participando da capacitação que começou em dezembro e segue até a próxima semana.

Conforme a médica veterinária do Serviço de Inspeção Sanitário Estadual do Indea, Carine Baggio Cavalcante, da Coordenadoria de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (CISPOA), os produtores demonstraram a intenção de saírem da informalidade, regularizando os seus estabelecimentos no serviço de inspeção oficial.

“Abordamos a regularização dos estabelecimentos que estão na informalidade, o serviço de inspeção oficial, os selos de qualidade (Selo Arte e Queijo Artesanal) e os sistemas de Inspeção, com o objetivo principal de desmistificar a formalização dos produtos de origem animal”, pontuou.

O secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, exaltou que Mato Grosso tem avançado no beneficiamento de leite, agregando valor à produção.

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“O empenho dos produtores familiares soma-se aos esforços do Governo do Estado para o fortalecimento da agricultura familiar em Mato Grosso, sendo que nos últimos cinco anos, já foram mais de R$ 500 milhões em investimentos, sendo que a produção de leite é um dos principais segmentos, com o MT Produtivo Leite”, enfatizou.

Silas começou a fazer queijo durante a pandemia como hobby, mas deu tão certo que continuou e tem se aprimorado.

“Depois que eu ganhei essa medalha, todo mundo começou a conversar comigo, principalmente os produtores, querendo aprender a fazer queijo. Diante da procura, eu resolvi montar esse curso, mas priorizei os produtores da agricultura familiar”, afirmou.

As aulas são quinzenais, na fazenda de Silas, que também fica em Nossa Senhora do Livramento, e terminam na próxima semana, mas continuarão a ser ministradas mensais para a degustação dos queijos produzidos e esclarecimento de dúvidas.

“O objetivo é melhorar a qualidade do produto produzido na região e, assim, melhorar a remuneração das famílias que vivem da agricultura familiar”, pontuou o produtor.

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Silas e outros produtores irão participar do 1º Festival de Queijo Artesanal, que será realizado neste sábado (02.03), na Feira de Agricultura Familiar, Gastronomia e Arte de Nossa Senhora do Livramento.

“A qualidade dos queijos produzidos na região tem melhorado muito e o município decidiu fazer o festival de queijos, que vai oferecer queijos para a venda e também para degustação”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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