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Professora da rede estadual lança livro sobre cururu e siriri em homenagem a Cuiabá

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Ao completar 303 anos de fundação, Cuiabá ganha de presente o lançamento do livro “NANDAIA, NANDAIA, vamos todos nandaiá? Sobre siriris e cururus de Mato Grosso”. A obra é resultado da tese de doutorado da professora das redes estadual e municipal de ensino, Marta Martines Ferreira. O evento de lançamento será realizado no dia 07 de abril, às 8h, na Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto, no bairro Jardim Paulista, na Capital.

O trabalho da professora investiga, descreve e analisa o percurso dessas duas danças típicas de Mato Grosso desde as primeiras referências registradas em documentos pesquisados pela autora, quando essas manifestações populares eram estigmatizadas, censuradas e enclausuradas nas periferias, até sua apropriação pela elite cuiabana e mato-grossense na busca pela construção de uma identidade regional frente ao fluxo migratório pelo qual o estado atravessava, advindo da “marcha para o Oeste”.

O livro retrata como um marco importante nesse processo o Festival Cururu Siriri, realizado pela primeira vez em 2002, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá em parceria com grupos regionais. A pesquisadora observa que o festival “se tornou lugar de memória no que se refere ao cururu e siriri, principalmente porque nos relatos orais dos entrevistados as referências são sempre pautadas pelo antes e depois do festival, articulando o cururu e o siriri do presente com o cururu e o siriri do passado”.

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Nesse percurso, ela buscou entender como o sujeito fazedor das artes populares se coloca socialmente na História para que ele faça com que sua prática não acabe e que ela esteja sempre em movimento, de forma a se manter viva, no caso do cururu e do siriri, por mais de 300 anos. “Por que, como e de que forma eles chegaram até aqui? Essa foi a motivação para o meu trabalho”, revela.

Como resultado desse trabalho, a professora avalia que hoje o cururu e o siriri têm na sociedade mato-grossense um espaço respeitado e legitimado. Um lugar conquistado por seus próprios fazedores. Tanto que a viola de cocho foi tombada como patrimônio histórico e as tradições do cururu e siriri a ela diretamente associadas.

E ela explica os motivos pelos quais resolveu optar pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)  para construir sua tese de doutorado. “Meu objetivo e desejo eram que cururu e o siriri fossem conhecidos, reconhecidos e registrados em outras instituições e regiões com esse aspecto tão peculiar da nossa manifestação cultural”, avalia.

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Marta Martines é formada em Educação Artística, com Habilitação em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e também é mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea pela mesma entidade em que concluiu a graduação.

Fonte: GOV MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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