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Profissionais da rede estadual de ensino podem se inscrever para Encontro de Educação STEAM

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Profissionais da educação da rede estadual de ensino já podem se inscrever para o Encontro Nacional de Educação STEAM, que ocorrerá de 23 a 27 de setembro, presencialmente, na Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo. O prazo termina em 22 de abril. Podem participar gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e professores do Ensino Fundamental II ou Ensino Médio.

Entre os inscritos de todo o país serão selecionados 250 participantes de forma proporcional entre todos os estados, sendo que 54 receberão bolsas para custear despesas com passagem aérea, hospedagem e alimentação. Os nomes dos selecionados – tanto para o evento como para as bolsas – serão anunciados no site do evento no dia 17 de junho.

O modelo de educação STEAM integra conhecimentos de Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, possibilitando ao estudante se preparar para desafios como cidadão e também no mercado de trabalho. A meta do evento é, justamente, ampliar a rede de professores e gestores de educação que atuam com a metodologia.

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Para isso, os participantes selecionados farão no encontro uma imersão na aprendizagem STEAM, aperfeiçoando o conhecimento sobre ferramentas digitais e metodologias inovadoras de ensino. Isso inclui técnicas de aprendizagem criativa e Maker, abordagens investigativas e interdisciplinares, de iniciação à pesquisa científica e tecnológica, e de empreendedorismo.

Além disso, terão a oportunidade de aprenderem a fazer o planejamento estratégico de políticas e ações de aprendizagem STEAM. Isso possibilitará que se tornem multiplicadores da prática em suas escolas.

As formações incluirão oficinas e palestras com líderes educacionais e de empreendedorismo, discussões em grupo; construções coletivas e dinâmicas utilizando técnicas de Design Thinking. Ao final, os participantes irão elaborar uma proposta de planejamento estratégico para ser implementada em seus respectivos estados.

Esta edição é organizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com o patrocínio master da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. A iniciativa conta ainda, com o apoio institucional do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Conselho Nacional de Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), e da Poli-USP.

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Mais informações e os formulários de inscrição poderão ser acessados através do site.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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