MATO GROSSO
Programa de Evolução Digital no Turismo de Mato Grosso é finalista no Prêmio Nacional do Turismo 2023
MATO GROSSO
“Nossa meta é fortalecer o turismo mato-grossense e essa posição de finalista é reflexo das ações que estamos realizando para que o nosso turismo cresça. Queremos atrair ainda mais turistas de fora do estado, dar visibilidade para Mato Grosso, bem como, gerar emprego e renda, por meio do turismo”, disse o secretário-adjunto de Turismo, Felipe Wellaton.
O PED Turismo é uma iniciativa do Observatório de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, desenvolvida pelo turismólogo Leandro Carvalho Lima na Secretaria Adjunta de Turismo.
“A indicação para o Prêmio Nacional do Turismo 2023 é uma satisfação e o reconhecimento pelo trabalho realizado com o PED Turismo MT. Utilizamos uma ferramenta da Alemanha, e que países como Dubai, Croácia, Suíça, Áustria, Abu Dhabi, além das Associações Europeia de Hotéis e Hospitalidade Britânica, já utilizam há algum tempo, porém, criamos algo novo nesse processo, como o Índice de Desempenho Turístico (IDTur). O IDTur contribui para medir a capacidade de interação dos locais monitorados no Programa, uma inovação nesse processo que está sendo reconhecido por isso”, afirmou o turismólogo.
O PED Turismo concorre com o Observatório de Turismo de Fortaleza, idealizado pela Secretaria Municipal do Turismo de Fortaleza e com o Sistema Especialista Turísticos (SET), da Smart Tour Brasil. Os vencedores do prêmio serão escolhidos pela pontuação final, obtida conforme os critérios do edital. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 15 de dezembro, momento em que o vencedor será anunciado.
Prêmio
O Prêmio Nacional do Turismo foi criado em 2018, pelo Ministério do Turismo, com o intuito de identificar, estimular e disseminar práticas de sucesso, realizadas no turismo brasileiro. A premiação busca reconhecer quem faz o turismo brasileiro crescer e fortalecer-se como um dos segmentos econômicos com maior potencial para geração de emprego e renda no Brasil.
Na edição de 2023, serão premiadas iniciativas de destaque em 10 categorias. Quanto aos profissionais, serão premiadas 09 categorias. Aos vencedores de cada categoria são entregues troféus ou medalhas, em caráter simbólico, sem valor comercial ou financeiro.
PED Turismo
O Programa de Evolução Digital no Turismo (PED Turismo), do Observatório de Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, visa melhorar a presença digital dos atrativos turísticos, meios de hospedagem, restaurantes e similares, equipamentos e destinos turísticos. Os locais e empresas são monitorados pela Plataforma de Gerenciamento de Reputação Online da TrustYou com base em avaliações e opiniões registradas por turistas, o intuito é a melhoria dos serviços prestados aos visitantes.
A partir do PED Turismo MT, os gestores e empresários recebem relatórios com dados que permitem análises estratégicas, de modo a auxiliar as tomadas de decisão, como também potencializem investimentos para o setor.
Para efetivação do Programa, os empresários e gestores dos municípios estão recebendo capacitação sobre como melhorar a presença digital dos negócios turísticos. O Índice de Desempenho Turístico (IDTur) pode ser acessado aqui.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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