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Programa Vigia Mais MT distribui 6.150 câmeras a 96 municípios mato-grossenses

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) já entregou 6.150 câmeras de videomonitoramento do Programa Vigia Mais MT a 95 municípios de Mato Grosso. Os equipamentos vêm acompanhados de nobreak, armários e switch. Em todo estado serão distribuídas 15 mil câmeras entre fixas, speed domes e OCRs (que permitem a leitura de placas de veículos). O investimento aproximado é de R$ 30 milhões.

O processo de instalação do aparato tecnológico já começou e os municípios de Salto do Céu e Tesouro (371 e 379 km de Cuiabá, respectivamente), estão 100% monitorados pelas câmeras do programa. As imagens captadas podem ser acompanhadas em tempo real pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e também via aplicativo de celular.

Dos 141 municípios mato-grossenses, 110 se habilitaram e outros estão em fase de adesão. O único custo das prefeituras e dos entes privados é a instalação e manutenção dos equipamentos. Em Cuiabá, foram investidos R$ 5,6 milhões para a implantação de 3.932 câmeras.

Por meio de um termo de cooperação, a Sesp forneceu os equipamentos à Secretaria de Estado e Infraestrutura e Logística (Sinfra) para monitoramento de obras e à Secretaria de Educação (Seduc) para segurança e proteção da comunidade escolar. O grupo Amaggi, Bom Futuro, o Mercado do Porto e Shopping Popular também aderiram ao programa da Segurança Pública para receber os dispositivos.

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O superintendente do Ciosp, delegado Cláudio Álvares, ressaltou que as câmeras são instaladas nas áreas externas das instituições e logradouros públicos para intensificar a vigilância e inibir ações criminosas como furtos e roubos. Ele destaca que o Shopping Popular foi o primeiro estabelecimento de Cuiabá a concluir a implementação dos dispositivos.

“Seguindo a Lei nº 11.766, todas as câmeras são voltadas para o logradouro público para atender os interesses da população e não de propriedades particulares. Um exemplo disso é o Shopping Popular que concluiu a instalação recentemente e já se integrou ao sistema do Ciosp. As câmeras são grandes aliadas das forças de segurança pública no combate à criminalidade”, destacou.

O programa Vigia Mais MT foi lançado pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário de Segurança Pública coronel César Augusto Roveri, em março deste ano. Os critérios para a definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais.

Podem se habilitar ao programa entes públicos, privados, pessoas físicas, jurídicas, órgãos, entidades, conselhos, associações comerciais da administração pública federal, estadual e municipal, além de consórcios públicos intermunicipais.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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