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Projeto Caminhos do Morro promove 3ª edição do Dia Especial Turismo Rural

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O Projeto Caminhos do Morro promove a terceira edição do Dia Especial Turismo Rural, no próximo sábado (09.12), na Comunidade Morrinho, em Santo Antônio de Leverger. A iniciativa é coordenada pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e Associação de Pequenos Produtores Rurais e Moradores de Morrinho (Aprumo), com apoio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).

Com assistência técnica da Empaer, o evento terá uma programação diversificada, incluindo passeio a cavalo.

Os participantes sairão da sede da Aprumo para o percurso ao redor do morro de Santo Antônio.

O evento é gratuito, com abertura programada para as 7h, com café da manhã e apresentação cultural. Durante todo o dia irão acontecer as feiras da agricultura familiar e gastronômica, além da exposição de carros antigos e a novidade, a corrida “Desafio no morro – 5 km.

Sobre o projeto

A iniciativa nasceu em 2020 com o objetivo de inserir a Comunidade Morrinho na cadeia produtiva do turismo rural. Foi observada pela equipe da Empaer a potencialidade da região, de acordo com o que cada propriedade tinha a oferecer.

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De resultado, algumas iniciativas foram consolidadas com geração de emprego e renda e melhora a qualidade de vida com a promoção do desenvolvimento sustentável.

No decorrer do projeto, foram promovidos encontros, cursos de capacitação, visitas técnicas e dias de campo.

Serviço
Dia Especial Turismo Rural
Onde: Comunidade Morrinho, Santo Antônio do Leverger
Quando: Sábado (08.12)

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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