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Projeto oferece aulas gratuitas de balé, violão, dança de salão e street dance

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O projeto social “RealizAção Cultural Cuiabá” está com as inscrições abertas para aulas de balé infantil, dança de salão, violão, street dance e percussão alternativa (também chamada Anjos da Lata ou “bate lata”). As oficinas são gratuitas e realizadas no bairro São João Del Rei, em Cuiabá. 

Como patrocínio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT), com realização da Associação Mato-grossense de Cultura (AMC) e apoio institucional e produção do Instituto Realize, todo o material necessário – violões e roupas para o balé – será fornecido pelo projeto, que terá duração de três meses. As inscrições podem ser feitas presencialmente até o dia 13 de janeiro, na Avenida Carlos Ador da Silva S/N. 

No endereço está um galpão, cedido pela associação de moradores do bairro São João Del Rei, onde as aulas serão ministradas. As oficinas começam em 16 de fevereiro. 

A iniciativa

O “RealizAção Cultural Cuiabá” é uma ação cujo foco é a promoção de atividades culturais e educacionais para crianças, adolescentes e/ou adultos. Sua base é o processo de aprendizado e desenvolvimento integral do ser humano – não apenas a formação artística do indivíduo, como também pontos como a sustentabilidade. A oficina Anjos da Lata, por exemplo, é realizada com instrumentos feitos a partir de lixo seco. 

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As aulas serão ministradas por professores com experiência em projetos socioculturais nas modalidades com inscrições abertas. Para cada modalidade, serão ofertadas 20 vagas.

Além das aulas em si, todo mês será realizada uma ação de socialização da comunidade com a realização do “Bailinho do Bairro”, ação que promoverá recreação por meio de shows ao vivo com bandas, intervenções artísticas como grafite e live performances, além de bebidas não alcoólicas e lanches.

São João Del Rei

A Região Sul de Cuiabá, onde os bairros São João Del Rei e adjacentes estão localizados, tem baixa oferta de ações socioculturais para a comunidade, seja para crianças, adolescentes e/ou adultos. Por isso, a definição do projeto se dá nesta região, sendo assim um importante fomento à economia criativa local, além de democratizar o acesso às práticas artísticas e promover o desenvolvimento social da região. 

Mais informações sobre o projeto, as oficinas e inscrições podem ser obtidas por meio das redes socias da Associação Mato-grossense de Cultura – AMC  e ainda pelos telefones (65) 98445-7732 (Gleibson) e (65) 99937-9350 (Henrique).

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(Com informações da assessoria)

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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