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Projeto Olimpus impulsionou o esporte mato-grossense em 2021

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O Dia do Esportista é comemorado neste sábado (19 de fevereiro), no Brasil. Para celebrar a data, a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) destaca uma das mais importantes políticas públicas para o desenvolvimento esportivo em Mato Grosso: o projeto Olimpus.

A iniciativa implantada pelo Governo do Estado, por meio da Secel-MT impulsionou o esporte no último ano. Reformulado e ampliado financeiramente, em número de beneficiados e na abrangência, o projeto Olimpus garantiu bolsas de auxílio financeiro a 151 atletas e a 28 treinadores esportivos, e ainda premiou os representantes mato-grossenses nas Olimpíadas de Tóquio. 

Junto com o suporte financeiro sistemático aos esportistas, vieram oportunidades e conquistas que projetaram Mato Grosso no cenário esportivo nacional e internacional. De classificações e conquistas em competições de atletismo, de natação paralímpica e de wrestling a convocações para integrar a seleção brasileira nos esportes praticados, atletas do projeto Olimpus representaram muito bem o Estado pelo Brasil e pelo mundo. 

Uma das atletas que têm se destacado é Francielly da Silva Marcondes, de Barra do Garças. Competindo em provas de 1500, 3000 e 5000m, a atleta de 18 anos foi convocada para a seleção brasileira na disputa do Sul-Americano de Atletismo sub-20 no ano passado, classificou-se para os mais disputados campeonatos brasileiros de atletismo, além de ter alcançado diversos pódios em competições estaduais e nacionais.

“Ser beneficiada com o projeto Olimpus foi de grande importância para o meu desenvolvimento esportivo. Com a bolsa, consigo vitaminas e materiais para o dia a dia, custear viagens para competir, ajuda bastante na minha formação de atleta. É uma ajuda fundamental para que eu consiga representar bem minha cidade, meu Estado, Mato Grosso, e o Brasil”, destaca a esportista atendida na categoria Atleta Nacional do projeto Olimpus.

Os atletas contemplados no último edital receberam auxílios financeiros durante 12 meses. Aos esportistas de base, as bolsas foram de R$ 250 na categoria Base Olímpica, e de R$ 600 na categoria Estudantil. Para os atletas de alto rendimento, os valores foram de R$ 900 na categoria Atleta Nacional, e de R$ 1.600 na categoria Atleta Nacional Elite.

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Abrangendo modalidades individuais e coletivas, a concessão da bolsa beneficiou praticantes de atletismo, basquete, judô, vôlei de praia, taekwondo, Wrestling, vôlei, dentre outras. A política pública atendeu também atletas com deficiência que atuam nas modalidades paradesportivas, como o goalbal, natação, atletismo e xadrez.

O projeto Olimpus ainda garantiu incentivos especiais aos participantes mato-grossenses nos dois maiores eventos esportivos do planeta em 2021. Cada um dos atletas e paratletas classificados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio receberam o prêmio único no valor de R$ 30 mil reais. Para os técnicos convocados a premiação foi de R$ 10 mil. E, além disso, quem chegou ao pódio assegurou R$ 100 mil com o Prêmio Medalha Olímpica.

Em seguida, foi a vez de fomentar o trabalho dos responsáveis por ajudar os atletas a desenvolverem suas habilidades técnicas: os treinadores. Com a perspectiva de olhar o segmento esportivo como um todo, o Governo de Mato Grosso inovou e criou a modalidade inédita de auxílo ‘bolsa-técnico’, que também faz parte do Projeto Olimpus e começou a ser pago em outubro de 2021.

Dentre os selecionados estão profissionais especializados em modalidades esportivas adaptadas à pessoa com deficiência, como Jerson Demamann, de Rondonópolis. O professor de educação é cedido pela Prefeitura para atuar nos projetos sociais do Centro de Reabilitação Louis Braille e da Rondonópolis Associação de Atletismo e Esporte Inclusivo (RAAEI).

“Esse suporte do bolsa-técnico nos dá uma tranquilidade maior para desenvolver o trabalho com os atletas. Seja para comprar nossos materiais, viagens de competição, ficar mais tempo ensinando ou até para a alimentação, é uma ajuda importante que segura o técnico na atividade, um incentivo pra não desistir. É um reconhecimento em forma financeira que prova o valor que o Estado dá ao nosso trabalho e ao esporte”, declara Jerson Demamann.

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Perspectivas para 2022

Até agora, o investimento no projeto Olimpus chega a mais de R$ 2 milhões e a previsão é de que esse valor seja triplicado neste ano. A lei de autoria do poder executivo que dispõe sobre as alterações e acréscimos está em processo de aprovação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso para posterior publicação de novo edital.

“As perspectivas são muito boas para o fortalecimento do esporte mato-grossense, desde a base ao alto rendimento. Estamos aguardando os últimos trâmites do legislativo e do executivo para lançarmos o novo edital e continuar oferecendo, sistematicamente, as condições para que nossos atletas se destaquem cada vez mais”, afirma o secretário adjunto de Esporte e Lazer da Secel, Jefferson Carvalho Neves.

Dentre as novidades propostas para o projeto está a inclusão da categoria Atleta Infantil, que beneficiará esportistas a partir de 9 anos de idade. Também é prevista a inserção da categoria Técnico Base, visando contemplar treinadores de novos talentos no esporte. 

“Os resultados até aqui nos mostram que estamos no caminho certo. O esporte de Mato Grosso está em ascensão e podendo almejar voos ainda mais altos. Para isso, queremos dar continuidade ao projeto de forma perene e consistente, oportunizando um cenário com resultados ainda melhores no futuro”, aponta o titular da Secel, Alberto Machado, o Beto Dois a Um.

O Dia do Esportista foi criado pela Lei Federal Lei 8.672, em 1993.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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