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“Propósito de mudar a vida das redeiras através do trabalho delas é uma das coisas que nos une”, diz estilista sobre amizade com primeira-dama

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A agenda da primeira-dama do Estado Virginia Mendes e da renomada estilista Martha Medeiros em São Paulo, nesta quinta-feira (16.03), promete expandir a produtividade das redeiras de Limpo Grande, em Várzea Grande, com aquisição de insumos de qualidade e preço mais acessível. A estilista, que conhece o trabalho das artesãs de Mato Grosso, destacou que o propósito de transformar a vida das mulheres redeiras por meio dos trabalhos delas é uma das coisas que a une com a primeira-dama Virginia Mendes.

“Um dos momentos mais emocionantes da minha vida foi quando estive em Limpo Grande junto com a Virginia, conhecer aquelas mulheres incríveis que fazem a renda se transformar em rede. Um verdadeiro trabalho de arte autoral que só existe naquele lugar. O convite da primeira-dama Virginia Mendes é que a gente transforme algo tão simples em obra de arte”, contou a estilista.

Martha Medeiros destacou a semelhança que ela e a primeira-dama têm. Ela ainda falou sobre a estratégia para expandir a produtividade das artesãs. “Uma coisa que vamos buscar são os insumos a um preço competitivo para que a gente realmente ajudá-las a expandir os negócios”.

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Para a primeira-dama Virginia Mendes o encontro com a estilista foi mais que produtivo. Ela o avaliou como motivador. “A Martha é uma amiga muito querida, e como ela disse temos a mesma vontade: ajudar pessoas e transformar vidas. A nossa reunião foi motivadora, já estou cheia de ideias. Sou fascinada pelo trabalho das redeiras de Limpo Grande, e tenho certeza que vamos conseguir os insumos com preços competitivos para que elas possam produzir mais e levar o trabalho de arte delas para todo o mundo”.

Outra pauta que Virginia Mendes tratou com a estilista foi da cultura indígena. “Vou levá-la para conhecer a cultura indígena mato-grossense e juntas vamos pensar projetos para ajudar nossos irmãos indígenas com a produção de artesanatos. Eles produzem peças lindas e únicas que o mundo precisa conhecer. O encontro marca o início do projeto de expansão dos negócios das redeiras de Limpo Grande e da cultura indígena”,  disse Virginia Mendes.

“Um dos sonhos que eu tenho com as comunidades indígenas é pegar todo o artesanato, não mexer na originalidade deles, porém transformar em objeto de arte para que sejam expostos em todo mundo, e para que o mundo conheça o verdadeiro luxo brasileiro”, revelou Martha Medeiros.¿

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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