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Reforço policial de novos profissionais é enviado para regional de três município de MT; afirma César Roveri

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JB News

Da Redação

Em entrevista a imprensa, o secretário de segurança pública de Mato Grosso, Augusto César Roveri, revelou em entrevista que houve um reforço na regional de Guarantã, Peixoto e Matupá, três cidades próximas do estado.

Segundo ele, a regional de Guarantã recebeu um reforço específico da Polícia Civil de 45 novos profissionais, o que deve impactar diretamente na eficiência e proteção das cidades envolvidas.

Essa medida vem em um momento estratégico, em que o combate às facções criminosas tem sido intensificado.

O secretário destacou que desde o início de 2023, a segurança pública tem realizado um trabalho de investigação profunda, visando desarticular esses grupos e atacar o seu poder financeiro.

Roveri ainda mencionou uma operação recente na cidade de Sinop, que resultou no fechamento de uma farmácia na capital do estado que servia de lavagem de dinheiro para essas organizações criminosas.

Além disso, o secretário ressaltou a importância de impedir que as facções influenciem na votação e nos resultados eleitorais, destacando a atuação da polícia militar e do trabalho de inteligência para identificar e combater qualquer tipo de crime relacionado a isso.

Ao ser questionado sobre a possível interferência política na Secretaria de Segurança Pública, Roveri afirmou que seu foco é o trabalho e a entrega de resultados concretos para a população.

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Ele destacou que a parte política é de responsabilidade do governador e da Casa Civil, e que está focado em continuar o trabalho de combate ao crime e garantir a segurança da população de Mato Grosso.

Portanto, com o reforço policial nas cidades próximas e a intensificação das operações contra as facções criminosas, a população de Mato Grosso pode esperar mais resultados positivos e um esforço contínuo da segurança pública para garantir a ordem e a tranquilidade em todo o estado.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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