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Relançamento da Frenlogi mostra força política de Wellington Fagundes em Brasília

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Cerimônia ocorreu na sede da CNT e apresentou lideranças das Câmaras Temáticas e as prioridades de atuação para o Quadriênio 2023-2027_

Quase 400 pessoas – entre senadores, deputados, ministros de Estado, presidentes de Agências Reguladoras e órgãos governamentais, empresários e trabalhadores – estiveram presentes no Relançamento da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). O evento ocorreu, nesta terça-feira (16), na sede da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em Brasília.

O presidente da Frenlogi, senador Wellington Fagundes (PL-MT), afirmou que a melhoria do ambiente regulatório segue sendo um desafio para o setor de infraestrutura. Segundo ele, é preciso aumentar a segurança jurídica e aperfeiçoar os marcos regulatórios do setor para estimular e fomentar os investimentos privados. “Também precisamos estabelecer um arcabouço fiscal que assegure recursos públicos para aplicação em obras essenciais e manutenção de nossas estradas, nas Parcerias Públicas Privadas e nos Fundos de Desenvolvimento Setorial”, argumentou.

Aproveitando a presença de tantos parlamentares, Fagundes pediu apoio para a aprovação da PEC 32/2020, que trata da segurança jurídica para investidores, para que se tenha estabilidade para investimentos. “Quem constrói pontes, ferrovias, rodovias, linhas de transmissão, usinas de energia, por exemplo, precisa ter a confiança de que seu investimento esteja embasado em regras claras e imutáveis”, defendeu.

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O presidente do Instituto Brasil Logística (IBL), Roberto Oliva, lembrou a importância da Frenlogi para o desenvolvimento do Brasil. “O IBL fornece estudos e atende a demandas que chegam à Frente para atuação parlamentar”, explicou. “Saúdo e parabenizo a todos”, concluiu.

Expectativas

Anfitrião do evento, o presidente da CNT, Vander Costa, destacou a importância de uma atuação efetiva da Frente para aperfeiçoar a legislação e para aprimorar os marcos regulatórios. “Contamos com a necessária atuação da Frenlogi para trabalhar por projetos que beneficiem, na prática, toda a sociedade brasileira”, enfatizou.

Já o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que o grande trabalho da Frenlogi é recuperar a capacidade de investimento do país. “Não só com recursos públicos, mas também facilitando a atração de recursos privados”, ressaltou.

Câmaras Temáticas Setoriais

A vice-presidência da Frenlogi é do deputado federal Diego Andrade (PSD-MG) e a condução executiva seguirá com o ex-deputado Edinho Bez, que atua na Frenlogi desde sua concepção, em 2019.

A seguir, as oito câmeras temáticas com seus respectivos presidentes:

· Câmara Temática Aeroportuária, sob a coordenação do vice-presidente da Frenlogi, deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ)

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· Câmara Temática de Telecomunicações, sob a coordenação da senadora Professora Dorinha Seabra (União /TO)

· Câmara Temática de Armazenagem, sob a coordenação do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania/SP)

· Câmara Temática de Energia, sob a coordenação do senador Marcelo Castro (MDB/PI)

· Câmara Temática Ferroviária, sob a coordenação do deputado federal Pedro Uczai (PT/SC)

· Câmara Temática de Mobilidade Urbana, sob a coordenação do deputado federal Rubens Otoni (PT/GO)

· Câmara Temática de Portos e Navegação, sob a coordenação do deputado federal Carlos Chiodini (MDB/SC)

· Câmara Temática Rodoviária, sob a coordenação do deputado federal Diego Andrade (PSD/MG) Instituto Brasil Logística – a sustentação técnica da Frenlogi

Além de lideranças parlamentares, a cerimônia contou com a presença dos ministros Márcio França (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Juscelino Filho (Telecomunicações).

 

ASCOM

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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