MATO GROSSO
Robótica educacional impulsiona aprendizagem nas escolas e a participação em competições estudantis
MATO GROSSO
Uso de kits de montagens e aplicativos despertam habilidades e reforçam o protagonismo dos estudantes
O bom desempenho das equipes da Rede Estadual de Ensino no 1º Festival de Robótica Educacional de Mato Grosso, realizado de 6 a 8 de agosto, em Cuiabá, é reflexo de um trabalho árduo e da dedicação dos estudantes, professores envolvidos e dos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso na aquisição de tecnologias educacionais.
O evento foi realizado pela Secretaria de Estado de Educação, em parceria com o Senai e Sesi-MT, e rendeu importantes prêmios às escolas estaduais, incluindo dois troféus na modalidade First LEGO League Challenge (FLL), quatro vitórias na First Robotics Competition (FRC), além de seis premiações na modalidade Sumô de Robôs.
Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, as premiações do festival não apenas reconhecem os esforços dos estudantes, mas também inspiram outros a se engajar no aprendizado da robótica e nas ciências. Ele lembra que a robótica educacional tem recebido o investimento de R$60 milhões em kits de montagem, cartilhas e formação aos professores.
“Este aporte financeiro foi crucial para transformar a aprendizagem, promovendo um ambiente mais dinâmico e interativo para professores e estudantes. Por meio da utilização de kits de montagem e aplicativos, os estudantes têm desenvolvido habilidades que vão além das Ciências Exatas, estimulando também seu espírito de liderança”, destaca o secretário.
Alan enfatiza que a metodologia inovadora da Seduc tem preparado crianças e jovens para desafios futuros, tanto no mercado de trabalho quanto na vida acadêmica, além de festivais como o ocorrido em Cuiabá.
Desde o início do programa, em 2020, mais de 34 mil estudantes de 102 escolas tiveram contato com a robótica educacional, aproveitando os benefícios para o desenvolvimento de habilidades como a criatividade e a resolução do pensamento crítico e ampliando suas capacidades de resolução de problemas.
O secretário de Educação ressalta que a capacitação contínua dos professores e o acesso a livros digitais também são fatores que contribuíram para o bom desempenho dos estudantes no Festival de Robótica.
“Essas ações têm contribuído para um ensino mais rico e diversificado, envolvendo não apenas os alunos, mas também o corpo docente nas inovações tecnológicas. Com o engajamento dos jovens e com os resultados significativos do investimento, a Seduc pretende ampliar gradativamente o número de escolas atendidas. Projetamos um futuro ainda mais promissor para a robótica educacional, com planos para ampliar gradativamente a implementação do programa em mais escolas”, afirma o secretário.
A expectativa da secretaria é dobrar o alcance e continuar promovendo uma educação que envolva tecnologia e inovação. O foco é garantir que mais estudantes tenham acesso a essa experiência transformadora, preparando-os para as demandas do mundo contemporâneo.
A robótica educacional faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, uma das 30 políticas que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a rede estadual de ensino entre as cinco redes públicas mais bem avaliadas no país até 2032.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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