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Rotam realiza workshop sobre atendimento pré-hospitalar em combate para policiais de MT e outros Estados

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A Polícia Militar de Mato Grosso, por meio do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), realizou na manhã desta segunda-feira (20.06), o 1º Workshop Nacional de Atualização para Multiplicadores Institucionais de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em Combate. O evento faz parte das comemorações dos 21 anos da Rotam, que acontece nesta terça-feira (21.06).

Mais de 50 policiais de Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Brasília, Rio Grande do Sul, Goiás e Tocantins e do Distrito Federal participaram da oficina, realizada no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). 

O curso, ministrado pelo investigador da Polícia Civil do Paraná, médico e criador do Protocolo Marc em APH de Combate, Sérgio Fabrício Maniglia, é voltado para ministrar técnicas do protocolo Marc 1 que direciona as ações no controle de hemorragia, manutenção das vias aéreas, da respiração e prevenção contra a hipotermia.

“É fundamental ampliar continuamente o número de multiplicadores e operadores neste segmento. A ideia é fazer treinamento e capacitação nos atendimentos durante as ocorrências diversas. É uma formação que a cada dia surgem novas técnicas de prevenção, os quais têm salvado muitas vidas”, explica Maniglia.  

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O comandante do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), tenente-coronel André Willian Dorileo, afirmou que o fortalecimento da doutrina de atendimento pré-hospitalar tem crescido e se faz cada vez mais importante. 

“É sensato e necessário capacitar este mesmo profissional de técnicas, procedimentos e boas práticas que elevam a possibilidade de sobrevida do eventual policial ferido”, afirmou o tenente-coronel.

Dorileu ainda destacou a celebração dos 21 anos da Rotam como uma unidade de resposta da Polícia Militar de Mato Grosso, que atua de forma suplementar ao policiamento ordinário, por meio do Patrulhamento Tático Motorizado, sobretudo como unidade de apoio, em casos de ocorrências complexas onde se exige treinamento técnico aperfeiçoado e equipamento diferenciado. 

“Nesta semana em que o batalhão completa mais de duas décadas, nada mais pertinente, oportuno e necessário iniciar a semana com chave de ouro com uma oportunidade técnica de tamanha envergadura, o que vem calhar com os propósitos desta vintênia Unidade Especializada”, ressalta.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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