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Saiba como conferir se você foi sorteado no Nota MT e evite cair em golpes

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A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz MT) reforça o alerta aos cidadãos sobre golpes usando o Nota MT. A orientação é sempre buscar os canais oficiais do programa, como site e aplicativo de celular, por meio do acesso restrito, para conferir se foi um dos contemplados no sorteio do Nota MT.

Para se informar sobre os resultados dos sorteios e pagamento dos prêmios do Nota MT, os cidadãos devem entrar em contato diretamente com a Sefaz por meio dos canais oficiais de atendimento. Além do site e aplicativo do Nota MT, é possível entrar em contato pelo telefone (65) 3617-2704, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Segundo relatos recebidos pela equipe do Nota MT, a prática criminosa é realizada de diversas formas, por ligação, whatsapp e mensagem SMS, alegando a necessidade de um pagamento para receber a premiação. Ao se passar por servidores da Sefaz, os estelionatários utilizam resultados falsificados e buscam obter informações confidenciais, como dados pessoais e bancários, inclusive o saldo disponível na conta.

Em alguns casos, é exigido, ainda, que a pessoa se dirija a algum caixa eletrônico, aumentando o risco de exposição das vítimas. É imprescindível ressaltar que tais práticas não se referem às atividades do Nota MT e que a Sefaz nunca entra em contato solicitando dados pessoais ou exigindo qualquer tipo de pagamento.

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“Alertamos os cidadãos, especialmente aqueles que foram contemplados pelo Nota MT, a permanecerem vigilantes e adotarem medidas de segurança. Em nenhuma hipótese as pessoas devem fornecer informações pessoais, dados bancários ou efetuar pagamentos em resposta a esses contatos suspeitos”, enfatizou o secretário adjunto de Projetos Estratégicos da Sefaz, Vinícius Simioni.

Além de buscar informações por meio de canais oficiais, o cidadão também pode adotar algumas medidas para evitar ser vítima de golpes. Uma delas, de acordo com o delegado Walter Fonseca, titular da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários, da Polícia Civil, é estar atento aos links suspeitos, além de desconfiar de ofertas descabidas e se informar sobre os golpes já conhecidos.

“Se você suspeitar de atividades fraudulentas envolvendo a Secretaria de Fazenda, o programa Nota MT, ou qualquer outra instituição governamental, denuncie imediatamente às autoridades competentes”, orienta o delegado.

As denúncias podem ser feitas por meio da ouvidoria da Controladoria Geral do Estado (CGE). As vítimas também devem registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, seja de forma presencial ou por meio da Delegacia Virtual.

Confira abaixo as orientações da Delegacia Fazendária para evitar golpes:

1. Verifique a autenticidade da comunicação: sempre desconfie de contatos inesperados por telefone, e-mail ou mensagem solicitando informações pessoais ou financeiras. Entre em contato diretamente com a Secretaria de Fazenda por meio de canais oficiais para confirmar a legitimidade da solicitação.

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2. Não compartilhe informações pessoais: nunca forneça seus dados pessoais, como número de documentos, senhas ou CPF, quando as solicitações forem suspeitas, especialmente de fontes não verificadas.

3. Esteja atento a URLs e links suspeitos: evite clicar em links enviados por e-mail ou mensagens de texto. Verifique se o endereço do site é oficial e seguro antes de fornecer qualquer informação.

4. Mantenha seu software atualizado: certifique-se de manter seu sistema operacional, navegadores da web e programas antivírus atualizados para se proteger contra vulnerabilidades de segurança conhecidas.

5. Desconfie de ofertas descabidas e premiações exageradas: golpistas muitas vezes usam promessas de reembolso de impostos ou prêmios tentadores para atrair suas vítimas. Se algo parecer muito bom para ser verdade, é melhor verificar sua autenticidade antes de prosseguir.

6. Informe-se sobre os golpes já conhecidos: mantenha-se informado sobre os golpes mais recentes relatados e aprenda a reconhecer os sinais de uma possível tentativa. A pesquisa pode ser feita pelo buscador Google ou até mesmo contato com o órgão público respectivo.

7. Denuncie atividades suspeitas: se você suspeitar de atividades fraudulentas envolvendo a Secretaria de Fazenda, o programa Nota MT, ou qualquer outra instituição governamental, denuncie imediatamente às autoridades competentes.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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