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Saiba quais veículos estão proibidos de trafegar pela região do Portão do Inferno na Estrada de Chapada

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) publicou uma nova portaria sobre as restrições de trânsito na rodovia MT-251, estrada que liga Cuiabá até Chapada dos Guimarães.

Por conta das instabilidades no trecho do Portão do Inferno, apontados em relatório contratado pela Sinfra-MT, ficou determinada a proibição dos seguintes veículos no trecho localizado entre o Complexo Turístico da Salgadeira e a Região do Buriti:

Micro-ônibus, ônibus, reboque ou semi-reboque, caminhão, caminhonete transportando carga, exceto bagagem, caminhão-trator, motor-casa e veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.

Esses veículos podem transitar apenas entre Cuiabá e o Complexo Turístico da Salgadeira ou entre Chapada dos Guimarães e a Região do Buritis.

Fora isso, segue proibido a passagem de veículos com dimensões acima de 14 metros, 29 toneladas de Peso Bruto Total e quatro eixos entre a MT-351 (Estrada para Manso) e a Região do Buriti. A proibição é válida para todos os dias e todos os horários.

O trânsito na região do Portão do Inferno está permitida apenas para:

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Ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos, quadriciclos, automóveis, caminhonetes transportando apenas bagagem no compartimento de carga, mistos utilitários e veículos de urgência e emergência e de transporte de pacientes, devidamente caracterizados.

A Polícia Militar está com barreiras montadas na Salgadeira e próximo a Casa do Mel, para fiscalizar a passagem de veículos.

O tráfego no Portão do Inferno segue em meia pista, no esquema pare e siga, controlado pelo Batalhão de Trânsito. A situação está sendo constantemente monitorada e pode ser alterada, dependendo das condições climáticas.

Rota Alternativa

Os veículos que não podem passar pela Estrada de Chapada devem seguir a rota alternativa passando pelo município de Campo Verde, que passa pelas MTs-251 e 140 e BR-070/163.

A Sinfra-MT reforça que a MT-247, que liga Água Fria até a Estrada de Manso, é uma rodovia não implementada, que não suporta o peso de veículos pesados. Por isso, o trânsito de caminhões por ela está proibido.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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