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Salário será pago na sexta; veja calendário para próximos meses

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O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) anunciou nesta segunda-feira (6) que os salários dos servidores referentes ao mês de dezembro de 2024 será pago na próxima sexta-feira (10).

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva que ele concede agora pela manhã no Palácio Alencastro.

“Meu compromisso está firmado, dia 10 paga o salário do servidor. A folha completa”, afirmou à imprensa.

O prefeito anunciou ainda um calendário para o pagamento dos salários dos próximos meses, afirmando não ter condições de quitar duas folhas dentro do mesmo mês. A ideia inicial é que, a cada mês, o pagamento seja feito um dia antes do realizado no mês anterior.

A previsão inicial é pagar as próximas folhas nas seguintes datas:

Folha de janeiro – 9 de fevereiro

Folha de fevereiro – 8 de março

Folha de março – 7 de abril

Folha de abril – 6 de maio

Folha de maio – 5 de junho

Folha de junho – 4 de julho

Folha de julho – 3 de agosto

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Folha de agosto – 2 de setembro

Folha de setembro – 1º de outubro

Folha de outubro – 31 de outubro

Folha de Novembro – 30 de novembro

Folha de dezembro – 31 de dezembro

Os servidores do Alencastro passaram a virada de ano sem o salário de dezembro. O dinheiro era para cair na conta no dia 31 daquele mês, mas a Prefeitura – ainda na gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) – não fez os repasses.

No dia 2 de janeiro, Abilio informou que a conta única da Prefeitura tinha um montante de R$ 6,9 milhões, menos de 10% da folha, que chega a R$ 62,9 milhões.

Na noite da última sexta-feira (3), o prefeito baixou um decreto de calamidade financeira no Município em razão da crise fiscal.

Gráfico

O prefeito exibiu um gráfico que mostra o ganho progressivo de receita que será acumulado para conseguir cobrir o montante que deve ser repassado aos servidores.

A gestão, que inicou com apenas R$ 6,9 milhões em caixa, promete juntar R$ 105,1 milhões até a sexta-feira para quitar a dívida. Com o pagamento, sobrarão mais de R$ 42 milhões de receita.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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