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Samu orienta população sobre como acessar corretamente o serviço

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), na Baixada Cuiabana, orienta a população a como acessar o serviço de forma correta e ágil. O serviço está disponível 24h para o cidadão pelo telefone 192 e atende a mais de 20 tipos de ocorrências.

Conforme a coordenadora do Samu, Silvana Kruger, para prestar socorro às vítimas, a unidade conta com ambulâncias de Suporte Básico e Avançado de Vida, Motolâncias e o Veículo de Intervenção Rápida. “Contamos com uma estrutura adequada para os atendimentos. É importante que o solicitante fale com clareza o endereço da vítima e o quadro de saúde dela, para que o socorro seja ágil e eficiente”, explicou.

O serviço pode ser solicitado em situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso. Ao ser acionada, a unidade móvel realiza os primeiros socorros dentro do veículo e encaminha o paciente para uma unidade de pronto atendimento.

Existem ainda situações em que o paciente não precisa de transporte, como o quadro de hipoglicemia. “Fazemos a correção com glicose intravenosa, quantificamos novamente e, ao estabilizar o paciente, ele é orientado a ficar em casa”, esclarece Silvana.

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A gestora pontua que a remoção de pacientes é feita somente nos casos em que há queda de saturação, rebaixamento do nível de consciência, inconsciência, desconforto respiratório, alteração cardiovascular, convulsão de repetição, instabilidade hemodinâmica, alteração metabólica, perfuração por arma branca, perfuração por arma de fogo, agressão física, violência sexual, traumas ocasionados por quedas, colisão automobilística, motociclística, atropelamento e afogamento.

“A prioridade é prestar o atendimento à vítima no menor tempo possível, inclusive com o envio de médicos conforme a gravidade do caso. Dispomos de quatro tipos de veículo e encaminhamos eles para atendimento conforme a disponibilidade e necessidade de cada situação, sempre no intuito de garantir a maior abrangência possível”, afirmou.

De janeiro a agosto de 2023, o Samu realizou um total de 20.828 atendimentos de ocorrências com saída de veículo para prestar os primeiros socorros.

Sobre o Samu

O Samu é gerido pela SES, por meio da Superintendência de Regulação de Urgência e Emergência. A unidade atende os municípios da Baixada Cuiabana, sendo eles Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães e Poconé.

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Ao discar o número 192, o cidadão estará ligando para uma central de regulação que conta com profissionais de saúde e médicos treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone enquanto o veículo é acionado. São estes profissionais que fazem a triagem do caso, definindo o tipo de atendimento, a ambulância e a equipe adequada a cada situação.

A central também é responsável pela regulação dos atendimentos realizados pelo Samu de Juína, Barra do Bugres, Colniza, Aripuanã, Confresa, Brasnorte e Cotriguaçu. Os municípios são responsáveis pelas ambulâncias e os atendimentos. Já a central de regulação da SES, em Cuiabá, regula as ocorrências e orienta os municípios no serviço móvel de urgência e emergência.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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